quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Adeus, Lênin

Gigante águia das montanhas
Um pouco careca e raivosa
Observa os passantes
Quando ecoa a sua voz

Sim, é ele, o líder dos seus avôs
O homem de ideias que antes
Padeciam na cor teimosa
Como ideias  estranhas

Mas hoje ele vive
Hoje ele viveu
Hoje ele viverá
Pois sempre viverá

Ele é Lênin
O pai da Revolução
O homem que deu uma solução
E o jovem hoje acredita nele

Canta agora a ode
No seio da rubra capital
Da gigante Nação

Chora hoje onde
Repousa ele monumental
No Mausoléu sem reação

Pois ele agora descansa
No esquife vermelho
Onde a multidão anda mansa

Pois na ideia da ação
Mora ele, o grande Lênin
O velho pai da Revolução

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