sábado, 29 de junho de 2019

República de Curitiba

Que moral tem o mouro

De ser baluarte da moralidade


Quando o único monumento


Que erigiu foi a criminalidade?





Que desatino bandido togado,


Num preâmbulo safado


Rasga a lei e se diz magistrado.


Martela sobre a mesa





A cegueira da balança.


A justiça tarada, desequilibra


A própria lei dos homens


E profana a justiça divina.





O martelo da justiça


É mais cego do que a faca


Que rasga a bandeira e


A barriga do fascista.





Moralidade desmoronada


Moro moralista mourisco


Prende molusco arisco





No tribunal de peroba


Da República de Curitiba,


A estrela vira estrela cadente.


Caem os mitos, surgem palmitos





Ontem era ídolo, agora é lixo.


Idolatria iconoclasta.


Que claustro!


Que maestria!





Mais que belo bandido


Que hoje está togado!





Conje conjugue,


Conje conjugue,


Que verbo não é lei,


Nem economista é matemático.





Ministro não sabe regra de três,


Ministro não sabe ler lei,


Ministra não sabe o que é azul,



Presidente não sabe o que é...


Presidência.





O pedaço de madeira


Adentra firmemente


Sob as costas dos olhos profundos.


Cortando por dentro o espírito


Nobre um povo.





Fechado nos gráficos,


Comendo pizzas de números,


Range pelas paredes,


O Paulo Guedes.





Cadê o TRILHÃO?


O trilho do trem da bitola


Corre sobre a vida tola


Do chicago bull americano.





Chicago bull ou chicago boy?


Boi bandido das ações,


Touro dos pobres,


Mimosa dos ricos.





Do alto de suas Mercedes,


Os bandidos de terno


Beijam as togas e lambem os coturnos,


E o agronegócio com agrotóxico.





Agro pop, pipoca todo mundo.


Mata índio, mata posseiro,


Mata com veneno,


O povo brasileiro.





Mas é isso banqueiro,


Deus Mercado é isso,


Dois pra cá, dois pra lá.


Conta-gotas do sangue do operário.



Vamos contar com o mercado.


Contar, 1, 2, 3...


3 mortos de fome por dia.





Um, dois, três.


3 negros mortos na favela.


Um, dois, três,


Três anos de crise.





“Nossa bandeira nunca será vermelha”


Não há nada mais escarlate do que pintar


De sangue o estandarte verde-amarelo


para fazer brilhar o cifrão dourado.

Haber e o uso da ciência para o "bem" e para o "mal"

A figura mais controversa pra mim na história da Ciência não é Oppenheimer (pai da bomba nuclear), nem Alfred Nobel (criador da di...