Ao sol da meia noite[1], navega a embarcação de pura madeira de lei, provavelmente cedro ou então pinheiro. Era uma gigantesca embarcação pomposa à vela, que a tanto navegava as águas do Norte.
Era a nau Gabriel (Gabriiel, se formos bem literais quando a nomes), uma gigantesca embarcação que partiu dos estaleiros de São Petersburgo em direção aos confins dos mares do Norte.
À frente estava um experiente comandante de fragata, o capitão Vitus Bering, recém empossado como nobre pela czarina Ana Ivanovna, sobrinha do grão czar Pedro, o grande, a quem foi primeiro a empregar Vitus Bering no ramo da navegação.
Ele era um homem gorducho, de olhar assustado, nariz agressivo e lábios finos, uma criatura exótica de certo, nem russo parecia, talvez porque não fosse russo, e sim dinamarquês. Isso mesmo, dinamarquês.
Vitus Jonassen Bering nasceu em 12 de agosto do ano da graça de 1681, na cidadezinha de Horsens, Dinamarca. Mas sequer o grão navegador ocupava-se em lembrar de sua infância, ele recordava era sim de quando Pedro, o Grande, o proclamou e o contratou para explorar as terras do Norte.
— Ivan Ivanovich! Ivan Ivanovich!
— Да! — Respondeu.
Era assim como os seus homens o chamavam de Ivan Ivanovich, a forma adaptada de Vitus Jonassen, embora um tanto errônea.
— Capitão — Prestou continência o sub-oficial — Não consigo encontrar o astrolábio.
— Ele deve estar em algum lugar, procure.
— Да
O sub-oficial prestou continência e saiu em direção à sala onde se guardavam os instrumentos de navegação e enquanto isso o grande Ivan Ivanovich olhava com a luneta o que estava por frente, devia-se ter imenso cuidado com os icebergs à frente se não o naufrágio seria iminente (coisa que o Titanic negligenciou de certo).
Mesmo a missão sendo meramente cartográfica não era tampouco fútil. A missão de Ivan Ivanovich era cartografar as terras da Sibéria e descobrir até onde iriam as vastas terras siberianas e se, por ventura, as terras da Ásia e da América eram unidas entre si — hoje sabemos que não, mas naquela época tudo era possível!
— “Retorna a sua casa, ó Odisseu! Retorna a sua Penélope, semi-divino Odisseu. Ítaca é seu lar, Odisseu, retorna a Ítaca para a sua glória, Odisseu. A ira de Poseidon não se esvaneceu, Odisseu, mas o gigante Eolos vos prestou imensa ajuda, gentil Odisseu. Navega, navega sobre os mares, navega em direção à Penélope.”
A declamação do poeta enfureceu o capitão que em dado momento chamou o seu homem de confiança para uma conversa particular.
— Quem é esse infeliz?
— Capitão, é o poeta Fiodor Kovalenko, ele veio da corte até nós, senhor.
— Quem o deixou entrar?
— Ninguém, senhor, apenas entrou. Quando vimos, ele já estava fazendo poesia e quando perguntamos sobre seus papéis, ele nos deu uma carta assinada por Pedro, o Grande.
— Хорощо... Mas eu não o quero mexendo no timão, você entendeu?
— Да
— Se ele der de engraçadinho de novo e começar a declamar a Odisséia de novo, eu o lanço ao mar para ser comido pelas feras.
A embarcação rangia com o quebrar das ondas, e com o passar do tempo, Ivan Ivanovich se apercebeu de que o mar estava ficando demasiadamente revolto e decidiu por bem aportar.
— Timoneiro, vinte graus a estibordo, nós vamos aportar, e amanhã partiremos.
— Mas, senhor, é uma terra desconhecida, o senhor acha que...
— Essas são minhas ordens, Pavel Andreievich, eu sei o que estou fazendo.
O timoneiro calou-se e um frio assombroso surgiu na ponte da embarcação.
— “E o valoroso Odisseu, na sua jornada pelos mares aportar em um porto desconhecido, o que será que encontrará, o gigante Ciclope? Ou será que será a bruxa que transforma homens em animais. E agora, valoroso Odisseu?”
Ivan Ivanovich, em um acesso de raiva, partiu em direção ao frágil poeta e esbravejou enquanto lhe segurava pela ponta da camisa:
— O que acha que é isso? Uma excursão de pic-nic? Uma caçada a lebre? Não, isso é uma exploração de máxima relevância e se você continuar a cantar essa maldita trova de novo, eu vou esquecer que você é um enviado de Sua Majestade e o mando ao mar se pestanejar, você me entendeu?
— Mas, valoroso Odisseu, tudo que faço é para exaltar seus feitos para que sejas lembrado pelos que estão porvir.
— AH! Já chega!
Ivan Ivanovich arrastou o infeliz para a beirada da proa e ameaçou jogá-lo ao mar revolto, até que...
— Ivan Ivanovich, não faça isso! Isso não é coisa de cristão! Deixe ao menos que ele seja enterrado como um ser humano normal! — Interferiu o padre.
“Mais essa agora!”,pensou Ivan Ivanovich.
Em verdade, Ivan Ivanovich não odiava os padres, ele era até cristão assíduo, mas quando ele estava tomado pela fúria, não gostava de ser interferido.
— Bobagem! Padre!
— Não fale assim com um servo do Senhor, você não vai querer ser castigado com a ira divina.
— Tem razão, padre Chuikov, tem razão. — Soltou o poeta, mas ordenou:
— Prendam-no na cela, deixem-no preso por uma semana e amordacem-no, só tirem a mordaça na hora de comer e beber e só. Vocês me entenderam?
— Sim, capitão.
Dois marujos pegaram o poeta pelo braço e o arrastaram para a cela à força, sem se importar com os brandidos do padre.
— Assuma, Pacha (Pavel).
— Sim, capitão.
Entregou o timão ao piloto e em seguida seguiu em direção à sua cabine, logo abaixo da proa.
Vitus Bering estava visivelmente cansado e abatido com a viagem, fazia quase sete meses que ele e sua tripulação partiram de (São) Petersburgo com a missão de cartografar as distâncias e os limites da Sibéria. Ele sentou-se à frente a mesa e retirou um mapa de uma estante, estava na hora de fazer alguns ajustes cartográficos .
— Mais uma ilha aqui e um cabo aqui...
Depois de fazer alguns ajustes, o capitão desatinou-se a escrever.
“Diário de Bordo, 13 de abril de 1736
Faz quase sete meses que partimos de Petersburgo em direção ao final da Sibéria; Eu estou visivelmente abatido, meus homens percebem isso, mas estão até mais do que eu. Faz muito tempo que não vemos nada além de gelo e neve.
Ontem a São Pedro (embarcação) quase chocou-se com um iceberg, por pouco que não perdemos valorosos tripulantes;eu acredito que chegaremos ao nosso destino, mas quando? E a que preço?
Nessa semana, sete marinheiros atiraram-se ao mar devido a depressão que é ficar velejando por sete meses em um lugar que tem além de nada neve, eu mesmo estou me sentindo próximo a esse ponto.
Começo a desconfiar se Deus está realmente o nosso lado e começo a entender porque nossos homens não mais escutam os sermões do padre Chuikov, talvez porque ele seja um beberrão que fica apostando dinheiro em jogos de cartas e falando obscenidades com os nossos marujos.
Às vezes acredito nos contos os marinheiros que começam a declamar o quão perigosas são as rusalkas[2] e o quanto de mal podem fazer a um homem. Sei que são contos de camponeses, mas se não forem apenas isso?
Em todo caso, eu continuo a missão até o final, se duvidar, conseguirei até chegar à Índia!
Vitus Bering, a serviço do Império.”
Não era uma viagem tão glamorosa quanto às que foram a de Colombo, Fernão de Magalhães, Vasco da Gama ou James Cook, mas era igualmente importante. Com Vitus Bering, não houve grandes contatos civilizacionais, pois havia pouca gente a se encontrar, mas quem disse que isso era empecilho?
— O que vamos ter hoje? — Questionou o capitão, ao perceber que seu Imediato estava em pé, à porta.
— Filet de arenques.
— De novo? Eu estou cheio de peixe! Só de pensar no cheiro!
— O que sugere, capitão?
— Forme um grupo para exploração, grupo de dez, quinze homens. Eles devem ser armados com mosquetes e espadas, que eles tragam comida, muita comida.
— Sim, senhor.
— E...
— Senhor?
— Diga, para que tenham cuidado, ainda não conhecemos bem essas terras.
— A julgar pelo pouco que vimos de gente até aqui, creio que não há muito a se preocupar.
— Em todo o caso, que se siga o alerta.
— Sim, capitão.
O Imediato saiu em direção à proa para convocar os homens enquanto isso o capitão começou a reavaliar os seus mapas.
— Se eu estiver certo, eu acho que a Sibéria e a América são dois continentes separados!
...
O velejar ao quebrar das ondas é uma das coisas mais perigosas que existem, principalmente numa embarcação pequena como um barco a remo, em todo o caso, aqueles marinheiros, quinze, distribuídos na proporção de cinco em três barcos, remaram com cautela em direção à costa, onde poderiam caçar.
— Remem! Remem! Rápido! Rápido! Se não vamos virar! Remem!
Os marujos estavam exaustos, mas ainda assim continuavam a se debater com as revoltas e gélidas águas de Netuno. Aqueles homens, vindos das mais diferentes partes do ascendente Império e da Europa em si, formavam uma diversidade e rostos e faces que trazia um toque novo à embarcação.
Ali se viam magiares, poloneses, suecos, armênios, caucasianos em geral, russos do interior, do litoral, do Don, do Volga, bandidos de Petersburgo e Moscou, aventureiros dinamarqueses, aquela tripulação era bem diversa.
— Vamos, rapazes! Vamos!
Não foi fácil, mas eles conseguiram, eles conseguiram pisar o solo repleto da tundra escura das gélidas terras próximas ao Pólo Norte.
— Muito bem, rapazes! É o seguinte... O capitão ordenou que procurássemos comida e assim faremos. Não esperem encontrar bois ou carneiros! Procurem focas, leões marinhos até ursos. Vocês irão se dividir em grupos de três, assim a possibilidade de comida aumenta, você tem três horas para voltar, se nesse meio tempo vocês não voltarem, nós consideraremos que você desertaram ou foram atacados por alguma fera e vamos embora. Muito bem, ao trabalho! — Ordenou o líder da expedição.
— Volkogonov, o que faremos se encontrarmos homens aqui?
— As chances são muito difíceis, mas se encontrarem, sejam diplomáticos, não sejam hostis, a não ser que eles sejam, se for o caso, vocês devem voltar correndo para a costa a fim de avisar os outros, lembrem-se, nós estamos em minoria.
— Certo, Volkogonov.
O grupo dispersou-se e aqueles homens se dividiram conforme as especificações de Volkogonov, normalmente, iam um armado com um mosquete, um com espada e outro com piquete, e todos iam com machadinhas para o corte de carne, se preciso.
Aquela vegetação rasteira e pobre, que congelava quase que inteiramente por seis meses ao ano, era a mostra de como a vegetação resistia ao frio. Havia algumas plantas rasteiras, não muitas, que coloriam parcialmente aquela paisagem com um verde insosso, sem grande destaque em si. Os homens não acreditavam conseguir encontrar qualquer coisa naquele lugar, ainda mais depois de duas horas de buscas.
“Venham, gentis aventureiros, sabemos o quão estão cansados, venham, deixe-nos trazer um pouco de felicidade a vós que tanto sofreis”, surgira uma cantiga melosa e tão doce que seduziu um grupo de exploradores.
— O que será isso, Grigori?
— Eu não sei, mas e soa ser uma coisa muito boa.
— Esperem, e se for uma armadilha?
— Bobagem! Será que não ouve? É voz de mulher, o que uma mulher faria de mal a nós três?
— Tem razão, mas ainda acho que devamos ter cuidado.
— Pensaremos em cuidado depois, agora vamos.
Caminham os três em direção a fonte daquela sedutora voz e sem perceber, eles já haviam se afastado muito da costa.
Surge uma bela e linda donzela, vestida parcialmente com um belo vestido de seda branco, uma coisa muito incomum, se formos considerar o frio que se fazia ali; ela tinha olhos azulados, cabelos ruivos, pele esbranquiçada, e uma postura incrivelmente sensual. Ela era linda!
Para ser sincero, os homens não resistiram àquilo, eu também não resistiria, e os dois primeiros se aproximaram primeiro, o terceiro, temeroso, preferiu ficar logo atrás.
Ela deixara seus longos cabelos vermelhos esvoaçarem ao vento do norte, fazendo assim com que seus seios fossem descobertos na mais singela nudez. Tão corpulentos eram e ainda assim firmes, além disso os mamilos roseados traziam um frenesi de excitação aos homens.
— Venham, meus queridos, eu e minhas irmãs traremos felicidade a vocês três que tão cansados estão.
Mas quem seria ela? E por que cantava tão docemente? Nenhum dos três sabia, mas seduzidos pela canção doce e angelical eles a seguiram fazendo indagações pomposas, jactando-se da própria sorte, eles sim eram sortudos.
Ela percorreu um caminho a frente, onde lá encontrou suas irmãs, todas ruivas e igualmente lindas. Nuas, sim, de fato, que coisa estranha, considerando o frio que fazia!
Elas estavam sobre um terreno frio e esbranquiçado, totalmente instável por assim dizer, que o mais temeroso apercebeu-se que não era seguro passar por ali.
— Venham, meus queridos, venham — Cantou o coro.
— Vamos, Mikhail, deixe de ser medroso.
— Esperem, não vão.
— Ah! Seu frouxo! Sobra mais para nós.
As belas beldades cantantes enfim terminaram o coral e ao terminar do coro, o gelo espatifou-se, era um rio congelado.
— Meu São Cirilo! São Rusalkas! — Gritou o temeroso Mikhail.
Os dois debateram-se na água a fim de salvarem, mas acabaram sendo tragados pela fúria das rusalkas e se afogaram nas gélidas águas do que um dia seria chamado de rio Lena.
— Meu São Cirilo! — Corre o velho e temeroso Mikhail que ensandecido é perseguido pelas rusalkas, mas aquele velhote ainda era rápido e por fim conseguiu chegar à costa.
— Volkogonov! Volkogonov!
— O que foi, Misha (Mikhail)?
— Temos que sair daqui. Temos que sair logo daqui!
— O que foi, homem?
— Quantos faltam?
— Só vocês e o grupo de Aleksei.
— Chamem Aleksei, vamos, chamem, nós temos que ir.
— Diabos! O que foi?
— Nós...nós encontramos... nós encontramos rusalkas aqui. Elas pegaram Grigori e Afanasi.
— Não me diz que ainda acredita nessas crendices populares? Será que não vê que isso é idiotice? Na verdade, eles fugiram e você quer acobertá-los, pois bem, que fujam, eles não vão sobreviver a isso mesmo.
O grupo de Aleksei retorna com duas lebres da Sibéria como produto da caça e em seguida, suplicante, o temeroso Mikhail gritou:
— Vamos sair daqui!
— Espere, não podemos fazer tudo na pressa! Temos que pegar água para a tripulação!
— Não! Não faça isso! Será que não vê?
— Ver o quê? Ah! Por favor, Misha, não estamos nem há três horas nesse frio e você já está imaginando coisas!
— Mas é verdade!
— Bobagem!
Volkogonov pegou alguns cantis e barris e os arrastou à neve, em direção ao rio mais próximo para enchê-los.
Surge então uma donzela semi-vestida com um vestido de seda branco, com os seios à mostra e com a mesma delicadeza com a que os três primeiros encontraram na outra, mas Volkogonov prestou atenção às suas vestes, puídas de sangue e no seu rosto semi-cadavérico e logo concluiu:
— Rusalkas!
Volkogonov retornou à sua tripulação e em seguida gritou:
— Para os barcos, para os barcos! Vamos! Para os barcos!
A rusalka o apunhalou pelas costas e os homens observantes a tudo isso, começaram a atirar seus mosquetes contra a infeliz criatura, entretanto, tampouco puderam fazer por Volkogonov que acabou sendo devorado pelas rusalkas.
— Droga! Vamos, remem! Remem! Vamos!
O mar quase sólido, revolto e gélido cortavam-lhe a esperança de saírem vivos dali, mas São Cirilo ascende dos céus e diz:
— Nefastas rusalkas, apartam-se desses valorosos homens que dão a vida em nome da glória e esperança. Nefastas rusalkas, afastem-se de mim, se não teram que ver toda a fúria de um mensageiro do Senhor. Vamos! Saiam daqui!
O velho de barba branca, chapéu pontudo e túnica rubra por fim afastou aquelas divas assassinas dos bravos marinheiros que tanto combatiam a fúria das revoltas águas do gélido Oceano Ártico, o mais frio e congélido que se tem notícia.
— Águas revoltas, devassas e assassinas, vós fostes empecilho para Odisseu e seus homens, fostes empecilho para Gama e seu homens, agora vós sois empecilho para Bering e seus homens. Escutam-me, furiosas águas, sou eu, Cirilo de Tessalônica, o pai destes que desbravam essas águas, assim como escutastes o grão profeta do senhor, escutar-me-ão agora: Acalma a tua fúria enquanto esses bravos eslavos tornam a gigante nau rumo à conquista, se fores empecilho a estes que retornam a seus semelhantes, verás em mim a sua cólera. Assim falo, assim ordeno.
As águas tranqüilizaram-se diante da opulência de São Cirilo, que de tão contente por ter salvado a vida de tais que tanto tinha apreço, ascende aos céus, sem qualquer pestanejo, e jactou-se o sol quando percebeu o quão bem chegaram os homens de Ivan Ivanovich.
— Trouxeram o que pedi?
— Capitão, não há mais tempo, nós temos de partir, esse lugar não é seguro.
— Onde está Volkogonov?
— Onde está Volkogonov?
— Ele está lá, morto.
— O que vocês encontraram? Povos hostis?
— Pior, capitão, muito pior.
— O que então?
— Rusalkas.
— Rusalkas? Está troçando de mim?
— Não, senhor, três dos nossos morreram por causa dela, eu juro pela vida do nosso querido padre Chuikov — Argumentou outro.
Bering observou o modo como cada homem da expedição se portava e ao perceber a evidente tensão com que os homens transparecia e o olhar de franqueza do líder do grupo, ele ordenou:
— Vamos partir, para outro porto, para outro lugar.
— Certo, Capitão.
Assim partiram as três embarcações, rumo ao desconhecido, explorando às terras e os mares dantes nunca navegados, essa é a viagem das grandes naus: Gabriel, São Pedro, São Paulo, na sua audaciosa missão de explorar novas terras, contatar novos povos e civilizações, indo, audaciosamente indo, onde nenhum outro navegador jamais esteve.
[1] Nas terras árticas isso é muito comum, há seis meses em que há sol todo o dia e outros seis de repleta escuridão.
[2] As rusalkas (русалки, rusalki em russo, singular русалка, rusalka) são perigosas entidades femininas da água no folclore russo, geralmente consideradas espíritos de jovens afogadas. Elas atraem suas vítimas cantando docemente nas margens dos rios, enquanto trançam seus longos cabelos. Quando a vítima entra n'água para encontrá-la, a rusalka a afoga.
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