Os anos 60 não só foram o auge da geração do “iê, iê, iÊ!”, mas também foi a década que marcou o mundo.
Afinal, foi em 1960 que construíram a primeira capital moderna (no estilo arquitetônico) de concreto armado e aço inoxidado no meio das áridas terras do Planalto Central. Brasília, a capital da esperança, o triunfo da arquitetura mundial!
Foi em 1961 que o homem deu sua primeira viagem ao espaço, com Yuri Gagarin dizendo: “A terra é azul”.
Em 1963, foi o ponto mais crítico da Guerra Fria, a possibilidade da Terceira Guerra com a Crise dos Mísseis (que dizem que JFK salvou o mundo, mas na verdade foi Kruschov!).
Foi em 1968 que os levantes estudantis surgiram em todo o mundo. Nos EUA, na Europa e no Brasil. Foi o ano em que aconteceu também a Primavera de Praga.
Em 1969, o homem aterrissou a lua, com a nave Apolo 11 de Von Braun (“É um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade”), mesmo tendo sido os soviéticos os primeiros a orbitar a superfície lunar.
Em 1969, também houve o aclamado festival de Woodstock nos EUA que marcaria o início do Movimento Hippie.
Mas não foi só isso que a década de 60 nos deu para a nossa cultura do que esperávamos, foi nessa época que o humor crítico começou a ter força.
Isso é que equipamento de alta tecnologia! Para que gastar em manutenção com a companhia telefônica se você pode resolver isso na sapataria! |
E por falar em Agente 86, esse três vezes premiado seriado (três Emmys não é pouca coisa), criado por Mel Brooks (o gênio da comédia satírica) e Buck Henry, visava fazer uma crítica a total corrente de filmes de espionagem que vivenciavam as matinês americanas dos anos 60, vulgo 007.
A idéia era bem simples, misturar o James Bond com o Inspetor Clouseau (da Pantera Cor de Rosa), e deu certo.
O Agente 86 foi sucesso imediato ao mostrar um agente secreto, Maxwell Smart, como um agente secreto falho, trapalhão e bolachão;
Não é a toa que gosto tanto desse seriado. Ele brinca com a ideia da Guerra Fria, a ideia dos agentes secretos da CIA, da KGB, dos golpes de estado, as alianças, os incidentes diplomáticos, o programa espacial, et coetera, et coetera...
Além disso, quem viu o seriado e sequer se apaixonou pela estonteante musa dos anos 60, Barbara Feldon, a agente 99?
Apaixonou? |
Você acreditaria que eu vou fazer uma série de aforismos?
"MAX, tenho uma grande e complexa missão para você. Vá até a rua 4 no bairro Westbroke em São Francisco, Califórnia, lá você encontrará um poste dentro dele, um mecanismo que aparenta ser uma calculadora, digite 666171, 86, então você irá perceber que uam arma será ejetada do poste, você pega ela e vai até o centro da cidade e lá ás 12:00 você encontrara o Agente 13 que lhe dará novas informações.Entendeu tudo, Max??"
Chefe do Controle para Maxwell Smart
"O que você não entendeu?"
Chefe sobre a mensagem acima
"A partir de "Max, tenho uma grande e complexa missão".
Maxwell Smart sobre sobre a mensagem acima
Chefe sobre a mensagem acima
"A partir de "Max, tenho uma grande e complexa missão".
Maxwell Smart sobre sobre a mensagem acima
"O velho truque do assassino em forma de anão disfarçado de bebê no carrinho, é a segunda vez que caio nesse truque nessa semana"
Maxwell Smart sobre ser enganado pela trigesima setima vez no mês
Maxwell Smart sobre ser enganado pela trigesima setima vez no mês
"Eu devo informá-lo que esse prédio está cercado por trinta agentes do Controle"
Maxwell Smart sobre tentar passar o migué em Siegfried
"Eu não acredito em você "
Siegfried sobre a mensagem acima
"Acreditaria se eu dissesse que há três guardas da policia montada... Não? E no Chuck Noris com uma espingardinha?"
Maxwell Smart sobre que merda que ele tá fazendo
Sobre sua mãe.
Questão: Por que fiz esse post?
Resposta: Para fazer com que alguns parem de ver Crepúsculo e passem a assistir alguma coisa realmente divertida!
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