quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cântigo de despedidas


               Após longos períodos de luta e sofrimento, chega ao fim mais uma etapa desta curta vida.
                Quanto sofremos, meus amigos, quanto sofremos. Pois bem, levantemo-nos, de pé, jovens soldados, munidos de pena e papel, sois mais que jovens estudantes, pois enfim chegamos à gloria.
                Ora, porque estão taciturnos? Hã? É hora de gritar, é hora de ser feliz...
                Somos vitoriosos, somos bravos, somos fortes, filhos deixados a própria sorte. Extasiado pelo doce sabor do grão licor, elixir das videiras, escrevo o que há aqui.
                Felicitemo-nos, vitoriosos, pois tão logo a vida corre, logo, separar-nos-emos, afinal, a vida é breve e nada há a se fazer.
                Adeus, camaradas! Fostes grandes amigos nessa gigante jornada. Olá, vida! Olá, esperança!
                Se nada fomos em tal mundo, sejamos agora tudo, ó escritores. Unidos conquistamos, o que os outros se prostraram em fazer, hoje lutamos contra o medo pandêmico e fizemos o que todos esperavam. Hoje somos livres! Hoje somos vivos!
                Glória e sorte, mês ami, hoje e no futuro que está por vir; pois a cada despedida, um pouco de mim morre.

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