Descansado, caído ali no chão, tinha dormido a noite inteira e agora abria os olhos sem grande pressa. Seus olhos tremiam diante à luz, sentia na sua língua uma incontrolável sede e na sua cabeça uma insuportável dor. Bebera de mais, mas sua as mãos tremia como jamais. Batera no cachorro, batera na esposa, batera no filhinho, nem sequer lembrava. Lembrava do seu feio machucado que tinha feito no carro parado.
Perdido, na garagem da casa, cambaleou e disse:
"Nunca mais vou beber"
Esse era o meu pai.
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