domingo, 27 de novembro de 2011

Rubros cabelos

Minha donzela
Doce e singela 
De rubro cabelo
Semblante belo

Ao esvoaçante vento
Balança a mais escarlate
Mecha de donzela

Do alto daquela janela
Na estreita cidadela
O imenso disparate
Que  ronda sobre si
Belo carmesim!
O formato purpúreo
De seus cabelos
Me deixara assim

Na névoa que se abate
Sobre a capela
Meu coração se combate

Pois a musa de olhos glaucos
Rubros cachos
Enaltece a mim com os lábios

Vermelho, vermelho 
É a cor que me deixa
A dor me queixa
Ao olhar a rubra madeixa

Ao luar, à chuva cai às escuras
Caio em mim e à rua corro
Desço o morro
E lá te encontro

Minha querida! 
Tenho muito a contar
Mas com um beijo vou espressar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Haber e o uso da ciência para o "bem" e para o "mal"

A figura mais controversa pra mim na história da Ciência não é Oppenheimer (pai da bomba nuclear), nem Alfred Nobel (criador da di...