A vida cresce serena
O adágio muda de forma
No fagote da passarela
Sem grande norma
O florete prateado
Torna aguçado
O lamentoso e xistoso,
Clarinete do passado
Pathétique
Invocada a lira
Tece o violino
Doces rimas
No esplendor matutino
Antigas lascívias
Desmontam logo
Sarrapilha serenata
Na ode desdentada
Pathétique:
Doce sinfonia
De platônicos amores
E longos clamores
Linda ironia
Dos versos, licores
Cortejam as flores
Pathétique:
Cisne ciscalho
Alegre adágio
De linda cores
Da graça floreia
Cresce sozinho
O lamurioso pinho
Pathétique:
Amor passado
Arco quebrado
Violino desafinado
Coração despedaçado
Vinho estragado
Ritmo levado
Pathétique:
Nada é firme
Nada é livre
Acabou a graça
Acabou o brilho
Pathétique.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
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