A vida cresce serena
O adágio muda de forma
No fagote da passarela
Sem grande norma
O florete prateado
Torna aguçado
O lamentoso e xistoso,
Clarinete do passado
Pathétique
Invocada a lira
Tece o violino
Doces rimas
No esplendor matutino
Antigas lascívias
Desmontam logo
Sarrapilha serenata
Na ode desdentada
Pathétique:
Doce sinfonia
De platônicos amores
E longos clamores
Linda ironia
Dos versos, licores
Cortejam as flores
Pathétique:
Cisne ciscalho
Alegre adágio
De linda cores
Da graça floreia
Cresce sozinho
O lamurioso pinho
Pathétique:
Amor passado
Arco quebrado
Violino desafinado
Coração despedaçado
Vinho estragado
Ritmo levado
Pathétique:
Nada é firme
Nada é livre
Acabou a graça
Acabou o brilho
Pathétique.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Haber e o uso da ciência para o "bem" e para o "mal"
A figura mais controversa pra mim na história da Ciência não é Oppenheimer (pai da bomba nuclear), nem Alfred Nobel (criador da di...
-
Que moral tem o mouro De ser baluarte da moralidade Quando o único monumento Que erigiu foi a criminalidade? Que desatino bandid...
-
Não vai sobrar ninguém No Brasil, Tiram a nossa paz na velhice, tiram os nossos sonhos na juventude, roubam nossos direi...
Nenhum comentário:
Postar um comentário