terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Poder de Gutenberg - Reflexões da mídia

      Desde a invenção da imprensa no século XV, a imprensa se tornou o objeto da livre expressão do homem de  modo a expor opiniões acerca dos fatos; Tornando-se mais poderosa que o homem.
      Quem diria que os antepassados dos jornalistas, aqueles ativistas liberais cheios de clamor revolucionário e legalista, com suas penas e canetas tinteiro, se tornariam os jornalistas de hoje em dia.

Um tanto coloquial, mas tem o seu charme

      Faz muito tempo em que a imprensa de Gutenberg fora fabricada no meio do que um dia fora o Sacro-Império Germânico e o uso de tal o objeto não apenas auxiliou a expansão do protestantismo na Europa Ocidental, como também auxiliou a criação da censura.

       Parece absurdo, talvez seja mesmo, mas neu faço uma indagação: A imprensa de hoje às vezes não exagera em determinados assuntos? Ele não bestifica alguns e aliena outros? Existe imprensa imparcial?

       Mesmo com a censura, a imprensa continuou a ter um enorme poder, a final Galileu teve suas ideias propagadas a partir da enorme propagação, de mão em mão, de inúmeros imprensos anexados em caixotes junto com as traduções biblícas para as línguas nacionais, sobre a terra, sobre o mar.
 
       É, houve um tempo em que a imprensa não foi onipotente, acreditem ou não, a imprensa, a mecanografia quero dizer, foi proibida na Inglaterra até meados do século XVII, quando o cidadão inglês passou a ter direitos a ler tablóides (direntemente dos nefastos tablóides ingleses atuais, naquela época, os jornais serviam para informar coisas importantes, como os acontecimentos da Guerra das Duas Rosas e outras coisas)

        Eu me lembro da primeira vez em que li Marx e acreditem ou não, não foi o Manifesto Comunista, que só fui ler com treze anos, nem o Capital (que até hoje só li o primeiro volume), mas sim A Liberdade de Imprensa, em que ele profetizava que o maior crime do que o uso criminoso da caneta é a repressão contra esta; Suprimir a  imprensa era atentar contra os preceitos morais ocidentais estabelecidos há anos.


Esse bom velhinho não é Papai Noel, nem o Papai Smurf, é Karl Marx!

        Para os retrógrados isso parece uma incongruência, afinal Marx não seria a  favor da Ditadura do Proletáriado? Marx era. Marx era muitas coisas, mas nunca profetizou a supressão da imprensa, de certo A Liberdade de Imprensa era um trabalho que vinha dos tempos em que Karl Marx ainda era um redator de um pequeno jornal pequeno-burguês do interior da Baviera, mas mostra no que naquela época já havia a importância da liberdade de imprensa.


 Mesmo eu sendo um ativista socialista, marxista-leninista em alguns casos, eu mesmo reconheço que qualquer tentativa de transformar o "Quarto Poder" no Pravda, além imoral é repugnante e ridículo.
     Mas eu fico assombrado com a transformação assustadora da imprensa burguesa e o aparente declínio de suas atividades jornalísticas.


     Com as revoluções do século XVIII e XIX na Europa,  a caneta foi mais letal que o mosquete; Por minúscula que fosse a crítica, reis caiam  e longas dinastias desabavam para dar lugar às democracias liberais, era esse o contexto da ascensão da imprensa liberal  no mundo dito "civilizado", eu odeio esse termo. Essa era a época em que se acreditava que a boa propagação de notícias com críticas ocasionais, sem qualquer barreira, seria um modo de iluminar as mentes dos cidadãos.
Não há nada que me de mais medo que uma multidão de reportéres.


 Era assim no ínicio e "Deus viu que isso era bom e assim terminou o primeiro dia" (Gênesis) é essa a história que nos contam, mas será que isso realmente aconteceu?

Eu sei lá, afinal eu não sou Deus e seu eu fosse Deus, eu iria jogar um raio no primeiro  um maluco com uma taratula em cima da boca que dissesse: "Deus está morto". (Calma, Serpov,  eu ainda gosto de Friedrich)

O medo dos governantes do século XIX, embuídos de seu liberalismo fanático,  fez com que a imprensa fosse novamente censurada. 
Mas a imprensa não pode ser calada por muito tempo, ela denunciou as injustiças, como "J'accuse" de Zola , e propôs novas teorias políticas, o socialismo marxista. 


Bateu-se muito em qualquer um que se viu a reportar qualquer coisa aqui quanto no exterior, a imprensa em si foi:

Calada...
Liberdade de imprensa à la Médici















Vendida...

Isso é o que eu chamo de "Imprensa Verde"
    








Emburescida...
Olha só o penteado da maripousa! Se fosse eu mandava rapar!



Bota emburescida nisso.

Não me importo com o novo cabelo do Justin Bieber(se eu fosse o pai dessa coisa eu a mandava para uma instalação do governo ultra-secreta para passar as férias), não quero saber a porra do novo namorado da Geysi Arruda (arruda é bom pra macumba, porra!), nem se o quanto de cocotinha o Obama fez antes de aprovarem o orçamento americanisk.
O olhar atento de um jornalista marrom.

É essa coisa amorfa e nojenta que eles chamam de yellow journalism (coisa de gringo), e que no  Brasil é chamada de Imprensa Marrom, talvez tenha esse o nome por só ter merda nas notícias.


Se há uma coisa que mais odeio que mais odeio do que programa de auditórios, programa político (Ey-ey-ey-mael, um democrata cristão!), e reality show é a Imprensa Marrom e olha que meus argumentos são fortes.




Sinceramente, alguém se importa com o destino do Agnaldo Timotéo, com o do Justin Bieber (que é um protótipo arque-esteoritpizado de travesti transsexualizado em corpo de gnomo loiro com voz de mulher), Selena Gomez (quem!?) e  Katy Pery, não peraí, eu acho a Kate gostosa, então me importo com ela, afinal ela kissed a girl.
Afinal ela é gostosa em todo lugar!











Mas pra tudo isso existe uma única expressão para desabafar os nossos sentimentos mais ocultos sobre os mais determinados temas. Ele, Zaratuza da Xurupita, inventou essa expressão ao deparar-se com os mais difíceis enredos engendrados pela sociedade pequeno-burguesa na sua vida no seu cafofo suburbano: "Foda-se!"

Assim falou Zaratuza! Não se importem com essa merda de imprensa demagoga e pervertida, não ocupem o seu tempo em assistir a Anna Hickmann falar com os mais grotescos personagens dos mais infinitos recantos dos cafuundós do Judas, importa-se em ver suas pernas (que pernas!) que é melhor. Em vez de assistir Leo (quem!?) traçar sua patroa na novela das oito, vá fazer uma coisa mais produtiva como jogar Mario Bros., ou Call of Duty Black Ops ( O quê!? Viktor Reznov era uma alucinação de Mason! NÃO!!!! Eu passei trinta níveis com esse cara trucidando os infelizes no Call of Duty 5 e nessa porra), melhor não, vá ler um livro, ouvir uma música, sair com aquela sua vizinha gostosa (sair com prima não, prima é família)
.

Nem tudo o que passa na mídia é ruim, sejamos francos, afinal se não fosse a mídia não teríamos Dois Homens e Meio (Two and a half men), o quê! Eles vão matar o Charlie!, o Indiana Jones (pam! pam! pam para ram pam ! pam param!), os Beatles (She love you, yeah, yeah!), Chaplin (...!) e outras cousas boas. O que eu estou enfatizando é alienação que a mídia pode provocar, o fato das pessoas só verem o que querem ver e não a realidade, as pessoas que são tão alienadas que dão Boa noite ao William Bonner, no Jornal Nacional. Assistir Tv é bom, mas é burrificante!
Isso que é mídia séria! (Imagem extraída do JN)



Eu nem sei porque eu estou escrevendo sobre a televisão, afinal o ponto já não é mais esse, agora é o ciberespaço ("saiberespaçu"), isso é pro pessoal que fica vinte hora no Orkut (Orkut!? Orkut está morto. Nietzsche) e vinte horas no Facebook ("A rede social", que filme alienado).
"He is dead, Jim." Doutor McCoy para Capitão Kirk sobre o Orkut.

A vida é mais que cento e cinquenta caracteres, vá namorar, vá ao cinema, vá estudar, ler, brincar, sorrir, vá viver!.





Esse momento foi patriocinado pelas empresas Go Live corporation, não filiada a Microsoft, qualquer direito autoral é gratuito a menos que me dê algum dinheiro.

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