domingo, 4 de dezembro de 2011

Choro desesperado

Ao sentir nas narinas
O vento úmido da chuva
Lembro das lágrimas
Que derramei por ti

E pensar que um dia
Não só um dia, eu a amei
 E sem rimas agora fiquei

Agora a triste amargura
Sem sorte e sem ternura
Que até hoje perdura
Torna minha alma mais dura

Que falta de postura!
Cantar uma ode, à sofredura
A que hoje não mais censura

Eis a tristonha ditadura
Eis a falta de lamúria
A qual não mais esqueceria

Quem diria que um amor teria
Quem diria que um amor perderia
Não, não mais sofreria
Se ao seu amor não fizesse cantaria

Sabei, minha querida
Ouvi, minha linda
Bela, de olhos negros
Cabelos escuros

Sofro hoje de falta de ternura
Sofro hoje de trida
A doença de da tristonha cantaria

Soube hoje, alma pura
Amada e cantada
Que a lágrima cai
Mas o coração vibra

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