segunda-feira, 12 de junho de 2017

As Expedições de Vitus Bering

         “O Alasca é mesmo que uma extensão da Sibéria — Separada apenas pelo minúsculo estreito e o mar”[1].

Ao se falar sobre o Alasca, essa citação do The New York Times demonstra bem a importância de se falar das navegações russas, iniciadas tardiamente em meados do século XVII e sobretudo no inicio do XVIII, num movimento que se inicia a partir da expansão para a Sibéria e se torna mais emblemática com as duas expedições que o navegador Vitus Bering efetuou na região.
A navegação russa, sem dúvida, deu um salto com o feito de Bering, navegador dinamarquês designado por Pedro, o Grande para liderar determinar se a América e a Ásia não eram unidas por uma faixa de terra.
Vitus Bering em  representação pictórica

Considerando que a cartografia era uma arte ainda em formação, muitos equívocos eram produzidos a partir dos estudos feitos a partir do astrolábio e dos eclipses da lua. Conforme o desenvolvimento da geometria, astronomia e topografia, finalmente pode se ter certeza que a América e a Ásia não eram unidas por terra.


A primeira expedição de Bering transcorreu a partir de uma penosa viagem de terra de São Petersburgo até a Sibéria, Bering e foi a primeira expedição de relevância a determinar que a Ásia e a America não eram unidas fisicamente por uma faixa de terra; conforme os desdobramentos dessa expedição, Bering realizou outra expedição que resultaria no mapeamento do Alasca.


A expansão russa resulta de um processo lento e constante a partir da emergência do Principado de Moscou com Dimitri Donskoi, em 1380, a partir da Batalha de Kulikovo[2] passando pelo subjugamento dos tártaros a Ivan, o Terrível, que abriu o caminho para a expansão em direção à Sibéria[3]. Embora o territorialismo tenha sido uma característica que marcaria a política externa russa, a expansão russa deveu-se à atividade do mercado de peles, atividade relevante para economia russa da época, de maneira que não chega a ser incomum a implantação de uma empresa ao mesmo tempo possuía o monopólio das peles no Alaska, por exemplo, tinha status de uma governadoria ultramarinha do Império nas Américas.

1.1 As expedições de Bering
Um negócio muito lucrativo para os grandes mercadores da Grande Cidade de Novgorod sempre foi o comércio de peles, responsável pelo fornecimento das melhores peles do mercado europeu[4] e predominou nas exportações russas até por volta de 1500[5].
            Isso se tornou mais notável no caso, por exemplo, de Grigory Stroganov, um grande mercador de Novgorod que conseguiu os direitos sobre os impostos por 20 anos de uma parte da Sibéria, o monopólio de sal e de peles; muitos consideram esse um fator preponderante para a expansão russa à Sibéria assim como a exploração feita por Yermak, que resultou na árdua conquista da Sibéria.[6]
Expansão russa através dos anos

            Apesar da exploração de peles ter sido um fator econômico bastante importante para a expansão sobre a Sibéria e também sobre o Alasca, ela própria caminhou vagarosamente, principalmente devido à instabilidade política com a qual a Rússia vivenciou durante a época das Grandes Navegações:
Após a morte de Ivan, o Terrível em 1584, a Rússia assistiu um período de instabilidade que se traduziu em termos de Guerra Civil[7], Smutnoe vremia , com episódios sazonais de usurpadores (tal como no caso dos “Falsos Dimitris”) e Moscou mesma foi invadida pelos polacos em 1604[8], impossibilitando qualquer ideia de expansão marítima como nas nações da parte ocidental da Europa.
A estabilidade só viria com a eleição de Mikhail Romanov para o cargo de czar em 1613, após a revolta promovida por Kuzmá Minin e Dimitri Pozharskii contra a tomada de Moscou pelos poloneses, desde então os Romanov passaram a governar como família imperial numa nova Rússia que estava totalmente arrasada e atrasada, legada ao papel de mera periferia da Europa;[9]
A despeito do papel periférico da Rússia no cenário europeu, Pedro, o Grande, juntamente com o seu corpo de burocratas, tentou trazer um salto à Rússia ao promover medidas modernizantes em seu país durante o seu reinado (1682-1725). Tendo como evento emblemático a construção de uma nova capital: São Petersburgo; Mas o próprio czar não ficou restrito a isso.
O novo czar mostrou-se favorável aos navegadores ocidentais que ele encontrava próximo ao seu território, sobretudo os dinamarqueses e noruegueses que exerceram grande influência na nova capital imperial. Tanto que a frota imperial foi fundada com grande contribuição desses navegadores estrangeiros.[10]
Vitus Bering era um desses “argonautas” estrangeiros e suas ligações com uma das personalidades mais eminentes de São Petersburgo, como o Almirante Cryus garantiram-lhe uma posição relativamente boa na Frota do Mar Báltico[11].
Em 1707, Bering começou a ascender nos quadros da marinha, assumindo o comando de um novo navio chamado Selafail alguns anos depois, de maneira que participou com sua tripulação na Batalha da Ilha de Bornholm[12] na Grande Guerra do Norte.[13]
Com a vitória russa em 1721, a preocupação da autocracia mudou de direção, conforme as medidas modernizantes de Pedro, o Grande, Bering foi designado para comandar aquela que seria conhecida como a Primeira Expedição à Kamchatka, cujo objetivo era determinar se a América e a Ásia eram conectadas por terra[14].

I.  Em Kamchatka ou em outro lugar dois barcos têm que ser construídos.
II. Com estes você irá navegar para o norte ao longo da costa, e como o fim da costa não é sabido se essa terra é indubitavelmente América.
III. Por essa razão você está para saber onde a costa da América começa, e ir para alguma colônia europeia; e quando navios europeus forem avistados você perguntará como a costa se chama, anote, faça um desembarque, obtenha informações confiáveis e depois, depois de ter cartografado a costa, volte[15]

Essas foram as instruções que o czar enviou em uma carta a Vitus Bering, em dezembro de 1724, poucas semanas antes de sua morte, a despeito do estilo bastante direto de suas palavras, as instruções eram bem claras de modo que corroboram a existência de rumores (da época) sobre uma possível ligação entre a América e a Ásia; Por dois séculos essa dúvida pairou.
Pedro, o Grande morreu em 8 de fevereiro de 1725 (28 de janeiro, conforme o calendário Juliano)  deixando para trás um salto exponencial à Rússia, embora seja exagere-se também o seu papel como governante da Rússia.
Pedro, o Grande foi o verdadeiro financiador por trás das expedições navais ao Extremo Oriente. Entusiasta pelo sucesso náutico da Inglaterra e da Holanda, chegou a visitar esses países quando jovem e em sua proposta de modernização da Rússia criou a primeira Marinha Imperial, trazendo navegadores, técnicos navais e instrumentos náuticos para a nova frota naval russa.

No dia 17 de fevereiro de 1725 (5 de fevereiro no calendário Juliano), a expedição de Bering partiu de São Petersburgo até a Sibéria, “numa penosa expedição por terra e pelos rios na Sibéria Ocidental[16]. No caminho Bering teve que fazer requisições aos governadores locais[17], como no caso de Irkutsk, onde conseguiu informações com o governador da região sobre a topografia e o clima da parte oriental dos domínios russos.[18]
No meio de junho de 1726, a expedição de Bering chegou à capital da Sibéria Oriental, Yakutsk, e até 16 de agosto Bering estava preocupado a sua viagem. A essa altura a expedição já tinha cruzado 1026 verts (1102 quilômetros, aproximadamente) de São Petersburgo à Okhotsk.[19]
Em 8 de junho de 1727, um novo navio foi construído, chamado Fortuna (Фортуна), que seria usado para explorar o mar de Okhotsk[20] e depois dos reparos feitos, o navio foi utilizado na exploração da Península de Kamchatka e em 11 de março de 1728, Bering chegou a uma pequena vila em Kamchatka, onde encontraram quarenta cabanas ao longo do banco do rio Bolshoya, um forte e uma igreja.[21] O local fornecia tudo o que era necessário da a construção dos navios.
 
Mapa da primeira expedição Bering

No verão de 1728, Bering esteve concentrado na construção de um novo navio, um capaz de enfrentar as águas revoltas daquele local, deu o nome do navio de Gabriel,que seria lançado em julho do mesmo ano.[22]
O navio contava com uma tripulação de apenas quarenta e quatro homens e partiu em direção ao nordeste[23], e no dia 27 de julho passou pelo Cabo de São Tadeu e no dia 6 de agosto, Gabriel cruzou a baía de Preobashevsky.[24]
Já no dia 11, Bering encontrou uma nova ilha a qual decidiu nomear de São Lourenço, em homenagem ao dia do santo[25]. Foi nesse mesmo dia que o Gabriel tinha chegado ao estreito entre a Ásia e a América que um dia levaria o nome de Bering.
11 de agosto, o tempo estava calmo e nublado. Às duas da tarde, eles avistaram uma ilha a sudeste, que Bering, em honra ao dia, chamou de São Lourenço. Ao meio dia, a latitude era 64° 20’ e por isso o Gabriel estava no estreito entre Ásia e América
12 de agosto, havia uma leve brisa e o tempo estava nublado. Nesse dia eles (tripulação do navio) navegaram sessenta e nove milhas, mas a diferença foi apenas 29’. No pôr do sol, a longitude foi registrada com o auxílio da variação da agulha (do compasso) à 25°31’ a leste do forte menor de Kamchatka ou 187° 21’ a leste de Greenwich.
13 de agosto, uma fresca brisa e neblina. Bering navegou durante o dia inteiro com terra à vista e a diferença na latitude era só 78’.
14 de agosto, o tempo estava calmo e nublado. Eles navegaram  29 milhas, 8 milhas  pela corrente. O curso da corrente era do su-sudeste  para nor-nordeste. Ao meio dia, a latitude era 66° 41’ quando eles avistaram terras altas à popa, e três horas depois montanhas altas. (O Cabo do Leste está em 66° 6’ N. lat. e 190° 21’ à leste de Greenwich.)
15 de agosto, vento suave, tempo nublado. Do meio-dia às 3 horas Bering navegou à nordeste e após ter navegado sete milhas nessa direção, ele decidiu voltar. Às 3 horas ele anunciou que ele havia realizado sua tarefa, como era seu dever, de acordo a suas ordens, retornou[26]



Apesar do idealismo da fonte em qualificar o feito somente a Bering, pontua-se que inicialmente ainda não se havia percebido que o navio tinha finalmente contornado o estreito e que realmente a Ásia e a América eram separadas pelo oceano. De maneira que o navio Gabriel permaneceu explorando a região por mais três dias, até que no dia 15 do mesmo mês a tripulação resolveu voltar.
Há muitas explicações para Bering ter decidido voltar, uma delas é que ele tinha realizado uma viagem tão longa em mar aberto sem nunca alcançar um pedaço de terra, que era plausível acreditar que a Ásia e a América realmente eram separadas;
 O terceiro ponto da carta de Pedro, o Grande tinha sido claro quanto ao contato com navios ou colonos europeus, mas considerando a ausência de ambas as situações, era plausível acreditar que a região era pouco habitada e que não havia colonos europeus na região. Ou como em Du Halde, onde Bering deu seus motivos:

Esse tinha sido o ponto mais setentrional do Capitão Bering. Ele achava que tinha cumprido o seu dever e cumprido suas ordens, especialmente quando ele não conseguia ver a costa se estendendo pelo norte na mesma direção.[27]

Quando Bering retornou a São Petersburgo em 1730, periódicos publicaram o seu feito, mas ele próprio não tinha boas provas que pudessem comprovar o seu feito, já que ele não tinha conseguido ver os dois continentes por condições adversas do tempo, e as suas observações sobre os dois eclipses da lua em Kamchatka se revelaram falhas.
A dúvida perdurou até que o navegador inglês James Cook pôde comprovar, através de sua própria expedição, que definitivamente a América e Ásia eram separadas e deu o crédito a Vitus Bering.[28]
Dois meses após o seu retorno a São Petersburgo, Bering apresentou dois planos de exploração sobre todo o Pacífico ao Almirantado Russo, em suas propostas ele pedia uma melhor administração da Sibéria e dos seus recursos, assim como missionários que pudessem disciplinar as tribos siberianas existentes; A segunda proposta era ainda mais ambiciosa, estabelecendo um plano para uma grande exploração cartográfica que partiria da Península de Kamchatka até a costa ocidental da América, estabelecendo o mapeamento da região bem como o estabelecimento de relações comerciais com qualquer nação que pudesse ser encontrada. Também se propôs um plano de comércio com o Japão, além do mapeamento mais rigoroso dos domínios entre o rio Obi e Lena.[29]
Mapa das duas expedições Bering
A conjuntura política que se construiu após a morte de Pedro, o Grande, não facilitava uma empreitada de tal magnitude, mas  a ascensão da imperatriz Ana favoreceu Bering a conduzir uma Segunda Expedição a Kamchatka.[30]


Em 17 de abril de 1732, Bering conseguiu ter aprovada a sua nova expedição, com a condição que ele ainda explorasse as Ilhas Shantar e fizesse contato com as colônias espanholas.[31]
No início de 1733 começou a ser preparada a Segunda Expedição de Kamchatka,  a qual se juntaram físicos, botânicos e demais profissionais para o registro da expedição —  Essa seria a última empreitada de Bering e sem dúvida a mais importante: Foi nessa empreitada que se alcançou as Kurilas e o Japão. Além de ser fundada, em 1740, após o desembarque dos navios São Pedro e São Paulo, a atual cidade de Petropavlovsk na península de Kamchatka.[32]
Em maio de 1741, a expedição de Bering se lançou para a América, realizando o mapeamento das ilhas aleutas na costa do Alaska e em 16 de julho, Bering avista um monte, que conforme a tradição nomeia-o com o nome do santo patrono desse dia, o Monte Santo Elias.[33]
Posteriormente seguiram-se outras descobertas, como a da Ilha Shumangi e da ilha de Kodiak, que se mostraram à primeira vista bastante despovoadas, embora tenha havido particular desinteresse da expedição em fazer contato com as populações locais Innuit.[34]

O mais importante dessa expedição foi o corpo de pesquisadores, que se constituíam de geógrafos, biólogos, etnógrafos, filólogos, muitos vindos inclusive da Alemanha.[35] Os biólogos, mesmo, tiveram a sorte de encontrar animais de pele, como focas, leões marinhos que futuramente seriam caçados de maneira com a marca de trinta mil focas mortas em um ano, alimentando assim um lucrativo mercado de peles[36].

Em todo caso, mesmo com esses avanços, a viagem de retorno se revelou complicada, Chirikov, que comandava o navio São Paulo, conseguiu alcançar a costa da Sibéria após uma turbulenta viagem contra as correntes e ventos adversos, enquanto o navio São Pedro, comandado por Bering, naufragou na atual Ilha de Bering, e Ivan Ivanovich (russificação do nome de Vitus Bering) morreu junto com dezenove de seus homens, fato que só pode ser noticiado porque os sobreviventes conseguiram construir uma pequena embarcação e puderam se lançar ao mar para a península de Kamchatka no ano seguinte, 1742.[37]
Mesmo com todo o precedente que a exploração de Bering abriu, a colonização russa do Alasca demorou a ganhar corpo, principalmente porque o governo russo não tinha muito interesse com esse mais novo território, como no caso da nova imperatriz russa Isabel I, que se importava mais em ter seus 15 mil vestidos e nas guerras sucessórias na Áustria do que colonizar um território vasto com uma população ínfima como o Alasca.[38]

A viagem de Bering à Kamchatka e principalmente as expedições exploratórias ao longo de toda a costa do Alasca são pouco estudadas principalmente pelos ocidentais em virtude de não fazerem parte do grande ciclo explicativo das Grandes Navegações. A Rússia não era um país com condições, tampouco interesses de se lançar ao mar num período de grande instabilidade que foi o da virada do século XVI e a sua exploração tardia iniciou-se quando os portugueses e espanhóis consolidavam os seus domínios na América e os ingleses firmavam as bases das Treze Colônias na Costa Leste norte-americana.
Contudo, a expedição Bering pode ser mensurada como uma medida de tirar a Rússia do atraso, assim como boa parte das medidas de Pedro, o Grande, que com sua visão de estadista imaginou medidas que trariam impacto positivo no futuro ao Império, desde a construção de São Petersburgo, a criação da Tábua dos Cargos, até a primeira metalurgia russa e o incentivo à ciência e à educação.
O resultado das expedições de Vitus Bering resultaram  no pontapé inicial da Rússia na colonização do Alaska, que por ventura viria a ser  base para outras expedições russas posteriores, como a expedição Langsdorff que chegou a passar até mesmo pelo Brasil.[39]

















[1] Trecho extraído do artigo do The New York Times, “What would a Siberian Policy do for Alaska”, publicado em 27 de março de 1857. Disponível em:  http://query.nytimes.com/mem/archive-free/pdf?res=9C04E0DF133BE63BBC4F51DFB566838B669FDE. Acesso em 20/12/2012.
[2] MARTIN, Janet. The emergence of Moscow (1359- 1462). In: PERRIE, Maureen. The Cambridge History of Russia. Vol. I. From Early Rus’ to 1689. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. Pág. 162.

[3] BORGATYREV, Sergei. Ivan IV (1533-1584) In: PERRIE, Maureen. The Cambridge History of Russia. Vol. I. From Early Rus’ to 1689. Pág. 256.
[4] URBAN, William. The Teutonic Knights: A military history; tradução: Caio Augusto P.Lorezon. São Paulo: Madras, 2011, p. 123.
[5] PERRIE, Maureen. The Cambridge History of Russia. Vol. I. From Early Rus’ to 1689. Cambridge: Cambridge University Press, 2006, p. 40.
[6] BANCROFT, Hubert. The Works of Hubert Bancroft. Vol. XXXIII. History of Alaska, 1730-1885. São Francisco: A. L.  Bancroft & Company, 1886. p.15.
[7] PERRIE, Maureen., p. 409.
[8] Idem, p. 411.
[9] Idem, ibidem, pág. 428.
[10] NASKE, Claus M. SLOTNICK, Herman E. Alaska: A History of the 49th State. 2° ed. Norman: University of Okhlahoma Press, 1987. p. 24
[11] LAURIDSEN, Peter. OLSON, Julius E. et SCHWARTKA, Frederick.     Vitus Bering: the discoverer of Bering Strait. Chicago: S. C. Griggs & Company, 1889, p. 9. Livro sem muitas notas de rodapé. Em: http://ia700402.us.archive.org/34/items/vitusberingdisco00laur/vitusberingdisco00laur.pdf. Acesso: 07/07/2013.
[12] Idem, p. 11.
[13] Guerra tratada a partir da coligação entre o Império Russo,  Reino da Dinamarca e Noruega, bem como a Saxônia-Polônia contra os suecos ao largo de 1700 a 1721, que resultou no enfraquecimento político dos suecos e sua eventual derrota em 1721.
[14] Ibidem.
[15] Tradução da citação feita na página 13 de LAURIDSEN, Peter. OLSON, Julius E. et SCHWARTKA, Frederick.    Vitus Bering: the discoverer of Bering Strait.
[16] Idem, p. 21.
[17] Ibidem, p. 22.
[18] Ibidem.
[19] Idem, pág. 23.
[20] Ibidem, p. 25.
[21] Idem, p. 27.
[22] Idem, p. 29.
[23] Idem, pág. 30.
[24] Idem, pág. 30-31.
[25] Idem, p. 32.
[26] LAURIDSEN, Peter. OLSON, Julius E. et SCHWARTKA, Frederick Pag. 31-32
[27] Fonte citada LAURIDSEN, Peter. OLSON, Julius E. et SCHWARTKA, Frederick.     Vitus Bering: the discoverer of Bering Strait. Pag. 33.
[28] Idem, p. 36.
[29] É curioso como as coisas se inter-relacionam. Foi na mesma localidade, próximo ao rio Lena que o jovem Vladimir Ulianov, foi enviado para o exílio e adotou o codinome Lenin.
[30] LAURIDSEN, Peter. Pag. 63.
[31] Idem, pág. 64
[32] Idem, p. 127.
[33]"Bering, Vitus Jonassen." The Columbia Encyclopedia, 6th ed.. 2012. Encyclopedia.com.  http://www.encyclopedia.com/doc/1E1-Bering-V.html. Acesso em 1 de dezembro de 2012
[34] LAURIDSEN, Peter. p. 163.
[35] RIASANOVSKY, Nicholas. A History of Russia. 2° ed. New York: Oxford University Press, 1969. p. 329.
[36] LAURIDSEN, Peter, p. 178.
[37]VINKOVETSKY, Ilya. Encyclopedia of Russian History. 2004. Artigo disponível em  Encyclopedia.com., cujo link se encontra em  http://www.encyclopedia.com/doc/1G2-3404100140.html
Acesso em 1 de dezembro de 2012.
[38] NASKE ,Claus-M. p. 27-28.
[39] Sobre o Barão Langsdorff existem trabalhos sobre suas expedições, como KOMISSAROV, Boris. Expedição Langsdorff . Acervos e Fontes Históricas, Editora UNESP, 1994.

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