Localização do Afeganistão em relação à União Soviética e o Irã |
Era uma questão de seguridade nacional a manutenção das fronteiras e a evasão de qualquer plataforma política dissociada do socialismo marxista sobre as perenes fronteiras dos desertos da Ásia Central.
a política externa da URSS
visa assegurar condições internacionais favoráveis para a construção do
comunismo na URSS, a salvaguarda dos interesses do Estado da União Soviética,
consolidando as posições do socialismo mundial, apoiando a luta dos povos pela
libertação nacional e do progresso social, evitando guerras de agressão,
atingindo o desarmamento universal e completo, e implementar de forma
consistente o princípio da coexistência pacífica entre estados com sistemas sociais
diferentes[1]
De maneira que o militarismo e a propaganda
belicista nas instituições soviéticas constituíam pressões diante das crescentes
preocupações de Moscou frente aos assuntos na Ásia Central, onde o domínio russo desde a época do Império, nunca foi absoluto e gerava desconforto a presença de propostas de separação e de ódio aos comunistas por entidades árabes, como imãs e chefes locais. O Afeganistão embora fosse uma república secular, assistia um processo de deterioração institucional frente o antagonismo crescente entre os comunistas e os leais defensores da ordem "democrática" afegã.
Consolido o termo "democrático" entre aspas por interpretar a Democracia como um conjunto de ideias e valores que é consolidado numa concepção ocidental em um região geográfica específica (a Grécia) e que só viria a se consolidar nas sociedades de mercado sob uma égide e uma moral cristã, depois do Iluminismo e da Revolução Americana e Francesa. É um anacronismo e uma idiossincrasia falar em democracia no mundo árabe, sabendo que todas as bases institucionais e filosóficas desse regime não são aplicáveis ou mesmo exportáveis para outras realidades.
O maior valor democrático é o seu secularismo, e numa sociedade onde política e religião muitas vezes são não apenas conflitantes, mas formam uma almágama e muitas vezes se confundem, o conceito Democracia é uma grande falha.
A monarquia secular de Mohamed Sahir sofria um momento de numerosas dificuldades, o monarca que tinha mantido a neutralidade do país na Segunda Guerra Mundial (auxiliando secretamente os britânicos no conflito), promoveu a modernização do país oriental com a abertura de universidades e abertura aos investimentos estrangeiros, sobretudo franceses e ingleses após a Segunda Guerra. O país deixou de lado muitos dos seus tradicionalismos, permitindo às mulheres participarem da vida pública, dirigirem automóveis e ter empregos fora de casa.
Contudo, as modenizações foram motivo de discórdia entre os grupos tradicionalistas da sociedade islâmica que não aceitavam o ritmo de mudanças acelerado do novo país. A constituição afegã de 1964 era uma das mais modernas dos países muçulmanos da Ásia Central, promovendo voto universal, uma ampla defesa dos direitos civis e da mulher.
Quando o monarca foi tratar-se em Roma de uma crise de lumbago, o seu primo Mohamed Daoud, ministro da defesa, descontente com as mudanças do novo país, deu um golpe de estado instaurando a República Afegã em 1973. Era um evento ainda recente na história afegã quando os grupos internos se acirraram. Os soviéticos procuraram manter os seus interesses na região em pé de igualdade com os americanos e tinha realizado numerosos empréstimos ao país durante o período monárquico.
A república afegã, de fato, não parecia muito interessada (ou em condições) de honrar os compromissos anteriores, era uma república relativamente fraca perto de uma grande superpotência, ser ter nem mesmo uma saída para o mar. O seu processo de estrangulamento e dependência eram inevitáveis. O Afeganistão dependia da União Soviética economicamente e da própria vontade soviética para a manutenção de sua paz.
A despeito disso, os soviéticos eram influentes na sociedade afegã, eram reconhecidos como um exemplo de grande potência e financiavam diretamente os grupos de esquerda, embrionários, da sociedade afegã. Sobretudo, os soviéticos foram importantes no treinamento militar do Partido Democrático do Povo do Afeganistão (feito no Tajikstão).
A diplomacia de Daoud notabilizava-se pela tentativa de independência do domínio soviético na política e na economia afegãs e criar um ponto de equilíbrio no qual fosse possível ao mesmo tempo negociar com Washington e Moscou. A Constituição de 1977 substituiu a anterior que garantia muitos direitos civis e trabalhistas que haviam sido consolidados na época da monarquia, criando um completo mal estar entre Brejnev e Daoud.
Mohammed Daoud iniciando uma oração com o seu staff alguns anos antes de ser assassinado |
De fato, o país passou a ter a interferência direta KGB e de diplomatas russos cada vez mais preocupados com a reaproximação afegã aos americanos nas suas fronteiras mais frágeis. É de se destacar que
é bem claro no artigo 29 da mesma constituição que as relações entre a URSS e
outros países deveriam seguir expressamente os princípios de igualdade
soberana; renúncia mútua do uso ou ameaça de força; inviolabilidade das
fronteiras, integridade territorial dos Estados; solução pacífica de
controvérsias, não intervenção nos assuntos internos, bem como “o respeito
pelos direitos humanos e liberdades fundamentais; igualdade de direitos dos
povos e o seu direito de decidir seu próprio destino, de cooperação entre os
Estados, e cumprimento de boa-fé das obrigações decorrentes dos princípios
geralmente reconhecidos e normas de direito internacional, e do internacional
tratados assinados pela URSS” [2], Os soviéticos violaram a própria constitucional quando a defesa da geopolítica local e da Mãe-Patria passou a ser um capítulo cada vez mais cotidiano.
Na realidade, Brejnev não tinha problemas em violar acordos ou mesmo constituições conforme suas necessidades, adepto do pragmatismo geopolítico estalinista, ele representava a linha-dura soviética do Politburo e do Comitê Central. Ele era um dos jovens que deram o golpe em Nikita Kruschiov após a Crise dos Mísseis e retirou o rumo da União Soviética de sua modernização em nome de um projeto militarista e de "bem-estar virtual". A União Soviética era sim uma grande potência espacial e militar, mas tinha alicerces muito fracos economicamente e financeiramente (os planos quinquenais já não rendiam tantos indices de crescimento como antes e a União Soviética estava ficando para trás (ou melhor estagnada nos anos 60).
"Matriusa, traga aquelas biritas e um meia dúzia de esturjões. Não, só isso. Eu estou de dieta" |
Para consolidar seu poder, Brejnev muitas vezes se portava como militar inepto que sempre foi, interviu na Primavera de Praga diante da pressão dos setores militares soviéticos (e pasmem, a pedido do próprio governo tcheco), financiou diretamente o movimento norte-vietnamita na dispendiosa Guerra do Vietnã (tendo uma vitória e uma vantagem sobre os americanos), mas ao mesmo tempo iniciou as conversas dos acordos SALT para a diminuição de ogivas nucleares entre Estados Unidos e União Soviética.
Os soviéticos sabiam que não conseguiriam vencer os americanos numa guerra convencional, a Guerra Fria estava na sua fase mais softpower, ao contrário da Crise dos Misseis, era uma guerra de informação, espionagem e de tecnologia. Domínios geopolíticos, por menor que fossem, valiam cada centavo gasto no tabuleiro internacional. Enquanto os Estados Unidos faziam da América Latina o seu quintal ideológico, os russos queriam consolidar suas posições no Oriente Médio e na África.
Em 1978, o Partido Democrático do Povo do Afeganistão iniciou um golpe com apoio financeiro e militar da KGB, com o intermédio do Exército Nacional Afegão, eles iniciaram a Revolução Saur após o assassinato do primeiro-ministro Daoud e de toda a sua família.
Com a investida de
um golpe promovida por algumas lideranças afegãs que adotaram a bandeira
marxista-leninista, a União Soviética viu a constituição de um possível
“aliado” em suas fronteiras. O Pravda eufórico de 31 de dezembro de 1979 chegou
a publicar:
Afeganistão, um
dos mais antigos países da Ásia Central, até recentemente permanecia como um
dos mais retrógrados. Parecia que a vida ali havia congelado em padrões
medievais e que o povo estava condenado a uma existência miserável. Os senhores
feudais controlavam o destino e engendravam represálias contra o povo. Para
perpetuar esse estado de coisas, propagava-se o obscurantismo, enredavam-se as
massas na servidão e reprimiam-se todas as tentativas de trazer luz à escuridão
da anarquia e da lei do arbítrio. Em abril de 1978, o povo afegão disse “não” a
esse sistema podre. A classe trabalhadora do país tomou o seu destino em suas
próprias mãos[3].
Embora ele tenha
recebido certo apoio do governo soviético quando realizou o golpe ao rei Zahir,
observa-se que os governantes na época de Daoud “eram invariavelmente
cautelosos com relação aos interesses soviéticos” [4].
Conta-se que
durante a sua última visita a Moscou, em abril de 1977, Daoud foi tratado de
forma rude pelo dirigente da União Soviética, Leonid Brejnev, que esboçou “uma
longa lista de reclamações sobre a política de Daoud” [5], Daoud num ímpeto de coragem ou de desafio,
teria declarado que:
Quero lembrar-lhe que o senhor está se dirigindo ao presidente de
um país independente e não a um de seus satélites no Leste Europeu. O Sr. está
tentando interferir nos assuntos internos do Afeganistão e isso não vou
permitir[6]
É questionável que
Daoud tenha feito isso frente a Brejnev, questionável, mas não impossível,
contudo deve-se desconfiar da fonte emitida sobre esses acontecimentos quando
observamos que é de certa forma ligada a uma corrente historiográfica
norte-americana muito embebida na ótica do mundo bipolarizado, de fato se
esconde o ideário de que o Afeganistão no tempo de Daoud era um bastião da
democracia e do Mundo Livre, o que não constituía uma verdade.
É emblemático
dizer que “Daoud já havia caído no desagrado não apenas dos esquerdistas, mas
também, dos fundamentalistas muçulmanos, estudantes, intelectuais, oficiais do
exército e alguns membros das classes média e alta” [7].
No dia 27 de abril
de 1978, a rádio de Cabul anunciou o “fim do governo de Daud e o fim do reinado
dos imperialistas” [8].
A dissolução do governo a partir do golpe militar empreendido pelo general
Degarwal Abdul Kadir, representou o epitáfio da própria legalidade e
legitimidade que poderia existir no Afeganistão.
Abdul Kadir
declarou que: “O último remanescente do imperialismo, do despotismo familiar e
da tirania do Mohammed Zal caiu” de modo que o Comitê Revolucionário se
basearia “no Islã, na democracia, na proteção da honra do povo e no progresso
do país” [9].
Contudo as medidas
do novo governo, em coletivizar as terras agrícolas, a pregação do ateísmo e
aparentemente “violação de direitos humanos” suscitaram uma rebelião de
diversos grupos existentes na sociedade afegã, sobretudo os fundamentalistas
islâmicos contra o governo de Kadir.
As razões para a
invasão soviética são as mais variadas nesse contexto, primeiramente para
garantir que um regime de certa forma aliado à sua linha de pensamento não
desabasse frente aos conflitos internos; A inviolabilidade das fronteiras
soviéticas estaria ameaçada se um levante muçulmano na região da Ásia Central afetasse
as comunidades islâmicas em seu próprio território.
Em março de 1979,
o governo do Afeganistão num ímpeto para tentar conter a revolta “metralhou e
bombardeou Herat com jatos e helicópteros, mas foi incapaz de restaurar a ordem
antes que centenas, talvez milhares, fossem assassinados” [10],
de modo que cidadãos soviéticos foram decapitados e suas cabeças decapitadas
circulavam em lanças pela cidade[11].
Em janeiro de 1978
até meados de fevereiro do outro ano, um movimento crescente entre a população
local contra a pobreza, frente aos luxos da própria corte do Xá Mohamed Reza
Pahlevi, na Pérsia e em 1979 ascende um governo desvencilhado tanto de
Washington como de Moscou[12],
mostrando assim a fragilidade e fluidez que se abria na ótica do mundo
bipolarizado. É possível que o regime teocrático iraniano tenha dado força ao
movimento fundamentalista afegão, de maneira que a União Soviética olhava a
região com estrita cautela. Brejnev chegou a declarar que havia:
uma ameaça
concreta de que o Afeganistão perdesse a sua independência e se transformasse
numa cabeça de ponte militar imperialista em nossa fronteira sul... Chegou um
momento em que já não podíamos deixar de responder à solicitação do governo do
amigo Afeganistão. Agir de outra forma teria significado fazer do Afeganistão
uma presa do imperialismo e permitir que forças agressivas repetissem naquele
país o que haviam feito com êxito, por exemplo, no Chile... Agir de outra forma
teria significado observar passivamente o estabelecimento em nossa fronteira
sul de uma posição de grave perigo à segurança do estado soviético[13]
É verdade que no plano prático, não era o imperialismo propriamente
dito que ameaçava a estabilidade soviética na região, embora os Estados Unidos
tenham sido responsáveis pelo financiamento de alguns grupos fundamentalistas e
de resistência à invasão soviética; o elemento mais perigoso que surgia era uma
corrente radical islâmica de um profundo anticomunismo e de aversão a qualquer
nacionalidade estrangeira que possa vir. Os soviéticos teriam que se “defrontar
com quatro vizinhos muçulmanos hostis próximos dos muçulmanos da Ásia Central
Soviética e do Cáucaso” [14]:
Turquia, Irã, Paquistão e agora, Afeganistão.
Apocalipse Now a la russe |
Discorda-se que a
ação soviética tenha sido defensiva[15],
mas sim pretextual, isso é algo que é profundamente discutível: A União
Soviética tinha realmente motivos para se preocupar na região e a instabilidade
do Afeganistão ameaçava sim sua própria estabilidade na fronteira Sul. É claro
também que não é conveniente se esquecer de que o próprio regime soviético
também tinha interesses em manter um aliado na região, que havia questões
relacionadas a prestígio nos altos escalões soviéticos.
Uma característica
que às vezes é esquecida é o aspecto territorialista da própria visão russa de
mundo, primeiramente com a obsessão quase doentia do Império em conseguir um
porto de águas quentes, depois, com a Revolução, a obsessão da expansão do
socialismo em todos os países do mundo.
Por fatores
econômicos de recursos naturais, o Afeganistão tinha quantidades consideráveis
de gás, petróleo, cobre, barita (usada na perfuração de poços de petróleo),
bauxita, berilo (esmeralda), minério de ferro, fluorita, carvão e cromo[16].
Contudo é questionável que o governo soviético estivesse à procura de tais
recursos, em virtude de haver boa parte desses elementos em grande quantidade
em seu próprio território.
A questão era a geopolítica e conter o buraco que poderia representar um governo neutro tão próximo de suas fronteiras perenes no sul da União Soviética. Os russos depois da Segunda Guerra consolidaram a criação de Estados-satélite na Cortina de Ferro não apenas por idiossincrasia ou para conter as rédeas de vários povos sobre a foice e o martelo. Isso era apenas uma parte do processo, a existência desses regimes (financiados até seus últimos dias pelos recursos soviéticos) eram a proteção do regime num eventual caso de invasão pela Europa ou mesmo como forma de ter poder de barganha na diplomacia nas reuniões da ONU. Poder era medido por quantidade de países aliados.
Zahir em foto no Palácio em Kabul com o seu cachorro |
"Que calor dos infernos, Pavel. Eu estou suando mais que um porco nesse maldito deserto" |
Os Parcham (facção de comunistas hegemônica do Partido Democrático do Povo do Afeganistão) passaram a dominar a política afegã e foram completamente odiados por sua truculência com as populações do interior, muitas sobre o domínio de chefes religiosos. O resultado foi inevitável, uma guerra civil no Afeganistão.Sob uma interpretação da sharia promovida por vários imãs, iniciou-se um movimento financiado pela CIA e pela Arábia Saudita contra o domínio soviético na região.
Essas milícias seriam conhecidas como mujahidins. Homens de turbante, barba longa e trajes afegãos segurando AKs-47 e Ak-74 sentados em cima das montanhas bebendo chá e fumando narguilé. Esses personagens da vida afegã tornaram a Guerra do Afeganistão numa dispendiosa guerra num
território montanhoso, de imensas dificuldades logísticas, onde os próprios Parcham tinham dificuldade de manter a capital Cabul por muito tempo.
Diga alô a Osama Bin-Laden, militar filho de um sheik saudita, treinado em West Point e que lutou na Guerra do Afeganistão ao lado dos mujadiins. Lembra-se de 11 de setembro? Pois bem, foram os americanos que o treinaram, acredita nisso? |
Eis que o colosso soviético acabou interferindo no conflito ("a pedido de nossos camaradas afegãos"). Os recursos soviéticos utilizados no
conflito foram incomensuráveis, uma guerra de dadas proporções, num território hostil na periferia da União Soviética, passou a ser uma guerra de desgaste que iria resultar numa crise de desabastecimento na União Soviética tão dramática que iria desembocar em sua derrocada em 1991.
A fragilidade
da administração soviética em manter um planejamento no teatro de operações e na logística da guerra se somaram ao fato de que o governo Carter iniciou um boicote contra os soviéticos que encerrou todo o clima morno que a década de 70 havia assistido a Guerra Fria. A corrida armamentista iria se reiniciar na era Reagan para aumentar a sobrecarga contra os russos e todo o esforço da guerra contra o Afeganistão iria dilapidar toda a reserva financeira do país que se enriqueceu com a Crise do Petróleo.
Os
soviéticos talvez tenham sido os primeiros a perceber o aspecto perigoso do
fundamentalismo islâmico e sua eventual expansão nas comunidades muçulmanas da
Ásia Central, enquanto os Estados Unidos só foram perceber tal aspecto dez anos
depois da desagregação de sua antiga rival, em 2001.
Os soviéticos amargaram o seu maior desastre militar desde a Guerra de Inverno (em 1940), perderam o seu prestígio e o seu controle nacional. O produto disso foi uma rede de mentiras e de desconfiança que abalou integralmente a confiança que o povo russo tinha por seu regime, a burocracia e a incompetência foram as responsáveis pelo maior desastre nuclear da história, Chernobyl. Quando deram por si, não havia mais União Soviética para cuidar. Foi em 1991 que esse capítulo se encerrou, os soviéticos retiraram as suas tropas em 1989 do Afeganistão, mas a marca foi profunda e até hoje pagamos a semente desse conflito quando pensamos no terrorismo como uma semente dissimulada e crescente até hoje em 2017 (ou trinta e oito anos depois desse conflito).
[1] Artigo 28,
capítulo 5 da Constituição da URSS de 1977.
Disponível em: http://www.departments.bucknell.edu/russian/const/77cons01.html#chap05
[3] A. Petrov, “K
sobytiem v Afghanistane”, Pravda, 31 de dezembro de 1979, p. . Citado em:
HAMMOND, Thomas T. Bandeira Vermelha no Afeganistão. Rio de Janeiro:
Biblioteca do Exército Ed., 1987, pág. 51.
[4] HAMMOND, Thomas
T. Bandeira Vermelha no Afeganistão. Rio de Janeiro: Biblioteca do
Exército Ed., 1987, pág. 43.
[5] Idem, pág. 44.
[6] Ibidem.
[7] Ibidem, pág.
52.
[8] S.A.. Golpe
instaura regime pró-Moscou no Afeganistão. Folha de São Paulo, 28 de abril
de 1978, pág. 10. Disponível em: http://acervo.folha.com.br/fsp/1978/04/28/2/
[9] Idem.
[10] HAMMOND,
Thomas, pág. 77.
[12] KENEZ,
Peter.História da União Soviética. Lisboa: Edições 70, 2007. pág. 318
[13] Pravda, 13 de
janeiro de 1980, p. 1. Citado em Hammond, p. 137.
[14] Ibidem, pág.
139.
[15] Ibidem.
[17] CERTEAU,
Michel de. A escrita da História.— Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 1982., pág. 66
[18] Idem.
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