O vento passa
A rajada de chuva
Circunscreve no chão
De cimento trincado
Uma velha ranhura
Muito facelada
Tenho coragem
Tenho vontade
De fazer nada
Quero largar
tudo e nada
quero estagnar
Quero caminhar
Barreiras do verso
Não sei o que quero
Senão tenho objetivos
Quero deixar de lado
Beber calado
Andar meio largado
Só quero nada
Quero tudo
Do vaso chinês
A caneta de prata
As folhas do bambu
Numa tela de Taiping
Quero ter alguns cigarros
Cuja palha seca amarela
Sirva de bela aquarela
Quero esquecer o passado
Junto com o futuro desgraçado
O papel amassado
o espírito arruinado
São obras do vento e do tempo
Que tiram as folhas dos laranjais
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