quarta-feira, 13 de março de 2013

Diários de uma quarta à tarde

       Existem livros megeros que nos assolam as lembranças, que torturam nossas mentes e nos dão embrulho no estômago. São livros que em tese são muito tristes ou muito espirituosos, hoje convivo com um dilema destes na gaveta da minha mesa.

      Não que sua letras tenham se tornado versos sórdidos, não que sua palavras tenham se tornado medíocres, nada disso, afinal versátil ânimo respiram suas escritas nas minhas têmporas. Parnasianismo à parte, eu continuo com esse dilema corrompendo a gaveta da minha mesa.


      Tenho medo de abrir a gaveta e descobrir de novo o envelope prateado que envolve o pequeno livro. Era um bom livro em verdade que num dos desatinos do passado desejava compartilhar com alguém. Bem isso não importa, olhando para exânime verso, tenho vontade de poupá-lo do teor ferido dessa história.

     Mas enfim, em todo caso, eu tenho que me livrar desse livro que se esconde em minha gaveta para seguir em frente;. Tem um significado simbólico até, pois ele trás a escuridão das noites tristonhas de um passado que espero esquecer. Como eu disse, existem livros megeros que nos assolam as lembranças, cabe a nos lembrar que por mais megeros que sejam, eles ainda não deixam de ser livros de pressaga memória.

    Tabuleiro seja dito, nada como palavras para exprimir essas torturas que povoam a nossa mente.

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