domingo, 21 de julho de 2013

Sobrenatural

Sobrenatural ressupino
Das noites vazias
Cuja limpidez
Termina a palestra

Rigor molesta
com rapidez
Os  dias
Nesse frio alpino

Nora  dos ventos
Frio sobrenatural
Quebra os dentes
E o carnaval

Eis o vendaval
de grandes mentes
No rigor invernal
Tece olhares ciumentos

Na neve caminha
A criatura da noite
Emitindo a voz
da morte

Para minha sorte
O inimigo algoz
Não é de grande açoite
Mas sim uma gatinha

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