sexta-feira, 5 de julho de 2013

Notas do dia 3/07

       Dizem que apenas os olhos podem ser lidos e que as flores podem ser sentidas. Novos matizes se desenrolam pela singularidades da própria situação que conto.

       Contam-me que o sabor dos versos não encontrará  o calor dos seus lábios, e o meu amor desaparece nessa chama tímida que se apaga nesse redomoinho de palavras.

        Hoje a pena da minha caneta chora vagarosos prantos de tinta por não sentir  mais o modo descuidado e totalmente desengonçado que você escrevia na ponta do papel. Deve ter achado engraçado o modo como  você escrevia ao contrário de maneira tão incerta  que parecia até um   pouco bonito.    Meu amor é tão frágil quanto essa ponta de irídio que no mais sofrido ilídio do palco principal dessa ciranda finge brincar com você. Por quê?

        Sinta-se acariciada pela delicadeza de minhas palavras  porque elas são mesmo para você.

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