sexta-feira, 5 de julho de 2013

Olisipo

Cidade do orgulho lusitano
De cuja pela maresia
Adentra no coração mundano
Da mais concreta sofrasia

Ah, o Paço! No caminho
para a Torre de Belem
Digo ao vento do Minho
O grito de Santarém

Saudades do Tejo
Tristezas do fado
Canto do gorjeio
Do destino selado

Nas curvas do meirinho
Nas liras de Camões
E prosas de Fernando Pessoa
São tudo lágrimas de Portugal

No meio desse gole de vinho
De palpitar mil corações
Um belo espírito ressoa
De clamor fraternal

Olisipo

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