sábado, 13 de julho de 2013

Noites

     Noites, terríveis noites
     que são tão frias
     que gelam a alma
   
      Estrelas límpidas e taciturnas
      Olham dengosas as elegias
      Com um pouco de orgulho
      E desprezo

      Cobiça-me com orgulho
      A distante Lua
      Tão calma
      debaixo das odes noturnas

      Sinto o vento que me atravessa
      A canção travessa
      O frio urde meu leito
      Sem grande acalento

      Tudo que passa é o seco e ardente
      Frio, somente frio
      Que eu durma de olhos rasos de lágrimas
      E que você me abrace misericordiosa noite

     

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