Ela pode não ser a mais linda ou a mais amistosa de todas as mulheres, mesmo assim ela toma meus olhares e faz meu coração palpitar mais ligeiro.
Eu tampouco sou belo, rico, amistoso ou a figura mais inteligente do Mundo, mas quando penso nela me sinto isso...
Ela não gosta de lirismo, de prosa e marxismo, mesmo assim me faz lembrar do primeiro dia em que a conheci, era uma distante festa no final de algum semestre... Ah como lembro daquele dia, foi o primeiro dia que percebi que tinha algo de especial em você!
Poderia dizer que me apaixonei por você à primeira vista, mas eu pessoalmente não acredito nessas coisas.
O tempo passou, e mais tive tempo para me apaixonar por ela, e com o passar dos meses, assisti uma ambiguidade subir diante de mim: quanto mais a amava, mais ela me odiava... Tal ambiguidade é o amor.
Enfim cheguei no último mês, e a medida que cada dia se passava, mais me via a pensar em você, e quanto mais os dias se passavam, e quanto mais tentava esconder meus sentimentos, mais por você me apaixonava.
Conto as vezes que me creditava ao papel de um dia lhe contar tudo, contar o quanto te amava, o quanto tecia de amor por você... Mas sempre você se mantinha distante e eu não encontrava mais oportunidades, esbocei até uma declaração a você.
Não mais... Hoje percebo que mais e mais você me odeia e mais e mais somos estranhos um a outro, e nada é mais triste do que concluir que eu falhei na arte de amar.
Eu te amo, minha querida, eu realmente te amo, mas espero que a sombra do tempo possa apagar isso.
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Hoje leio isso e percebo que nada se apagou, a dor muda-se de forma, mas o próprio problema existencial continua, tentei introjetar tal questão em outras pessoas. Como é bom ver que o passado não mudou tanto assim
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