Noite, abafada é claro
São todas as noites
naquelas praias escaldantes
Ao longo dos trópicos.
Sim, era uma tarde festiva:
Ano Novo.
Ao bater das ondas do Mar na praia
Centenas de pessoas festejavam
Vestidas como enfermeiros
Riam-se ruidosas
Êmbrias de tanta bebida
Cantavam a balada
"Adeus, ano velho.
Feliz ano novo
Que tudo se realize
No ano que vai nascer..."
Não havia nada de feliz
A não ser feliz Ano Velho
Não havia esperença
Não havia nada
Nem amor, nem harmonia
Não era alegria a celebrar
Era uma velha triste agonia
Que há muito deixou passar
Então ele caminha sozinho
Alheio a tudo, alheio a todo mundo
Felicidade não existia
Era triste de corpo, triste de alma
Feliz nunca fora
Queria se meter uma bala
Mas não tinha arma
Vagava icógnito e sozinho
A rua escura lhe dava repulsa
Queria ver agora a morte
Para lhe meter na fuça
A sua triste sorte
Implorou para que lhe fizessem mal
Jactou-se por não ser um animal
Sorriu tristemente ao encontrar
Uma ponte sobre o canal
Foi para a beirada ,
pensou em se jogar.
Chorou a vida
Matou a alegria
Mas ouviu ao fundo
A linha do violino
Corou com a triste música
E pensou na sua harmonia
Triste podia sua vida,
Doce poderia ser sua cantoria
Desiste naquela noite,
Canta e sai pela avenida:
"Lua triste de dezembro
Chora a noite de alento
Pois espero com tanta sorte
O meu doce talento"
sábado, 19 de maio de 2012
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