Todos nós, pelo menos uma parte da vida, sonhamos com alguma coisa. Sonhamos com uma vida que não poderíamos ter, sonhamos com ideias sedutoras, sonhamos até com o prato de comida do outro dia. Nossa vida é guiada por sonhos.
Hoje sonhei com uma utopia, uma sociedade tecnológica sem pobreza e miséria com prédios suntuosos, modernos, carros voadores e trens extremamente rápidos. Não havia pobreza ou fome, sequer violência ou preconceito. Era um mundo de tolerância, respeito e justiça.
Nesse mundo, homens e mulheres tinham os mesmos deveres e direitos. As máquinas trabalhavam para nós e não contra nós e estávamos nesse futuro conquistando o Espaço, com nossas naves velozes percorrendo distâncias longas e explorando novos mundos, conhecendo novas civilizações.
Tínhamos conseguido resolver a questão da fome e da distribuição de renda. Controlávamos a fusão nuclear e tínhamos segurança e liberdade. As guerras e as falácias tinham ficado para os museus, museus esses tão completos e tão dinâmicos que davam gosto de ver.
Essa realidade só foi possível com uma revolução de pensamento da humanidade, que após um cataclisma quase colossal em nossa época, aprendeu que era melhor viver em cooperação mútua. Houve uma revolução cultural, sem o uso do ferro e do sangue, e uma democracia representativa instituiu uma sociedade totalmente diferente das demais.
Esse sonho era inconclusivo em como se alcançar esse futuro ou que rumos ele próprio levaria, mas foi uma ideia sedutora pensar em algo diferente, algo que pudesse ser perfeito e direcionado para todos nós.
"A gente tem que sonhar; senão as coisas não acontecem". Niemeyer estava bem certo nesse ponto.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
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