sábado, 22 de dezembro de 2012

Uma hora

      Em uma hora produzi mais do que um mês inteiro; tudo por conta desse estranho sentimento que alguns chamam de amor. Amare em latim, quando declinado fica amo, que é o que eu digo todas as vezes quando estou apaixonado.

     Essa noção filosófica de amor passa por tantas épocas e tantas sociedades que chega  a ser difícil de enumerar onde encontramos o amor: Amor é aquele que Adão teve por Eva, que a despeito de todas as regras, cometeu o pecado quando amava a sua esposa.

    Amor é quando Helena fugiu de Troia por jovem rapaz e sem querer causou uma guerra.

    Amor é quando Platão discursava em um banquete e enumerou uma forma de amor de alguém que nunca seria correspondida que erroneamente é interpretada por alguns stalkers mal amados pela vida.

    Amor é tudo aquilo que te leva a falar besteiras, agir de modo estranho e a sentir seu coração bater de um jeito mais lento e mais doce; É quando você começa a entender músicas melosas e se irrita quando falam de coisas sem a menor graça, e sem o menor vínculo com a pessoa amada... Não, isso é paixão.

     Amor é bem mais do que isso, é um conceito que passa por sentimento, mas que no fim é sentimento, onde uma pessoa se compromete a fazer o bem pela outra e que não permita que nenhuma injúria suje tal desejo de bem fazer. Acaricia os seus cabelos e diz que te ama, quando você chora e sente só. É um sentimento tão puro, tão casto que chega a ser sublime.

      Não se apega a lindos ternos e vestidos elegantes. Afinal o amor é paciente e bondoso, não maltrata e não guarda grande rancor. Se orgulha e se vangloria por amar sem qualquer interesse, pois o que reside no amor é a esperança. A esperança de ser amado.

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