Derrubado no chão um homem deprimido, sentado em sua própria esperança numa daquelas noites tão frias e sem vida observa sem vontade o toque suave que caí do céus, um pequeno cometa, pequenino, e tão distante, que sorri tão gentilmente à terra.
Era um cometa ou um meteorito? Isso não sabia, mas era tão bonito, tão bonito o rastro do fogo aos olhos, com que os finos raios a brilharem iluminarem através das nuvens aquela cobertura celeste.
Esperança pura agora irradiava do chão, da terra escura, do chão batido de tantos pés e de tantas pedras. Levantou-se de novo para subir a dura montanha de pedra pura que era o seu coração. Aquela chuva que caiu aquela noite não serviu de acalanto para a chama que brotava de seu coração.
Em meio àquela selvageria, aquela escuridão que pairava sobre aquela colina ardia uma vida, tanto quanto um lampião de vidro que o óleo amarelado conduzia o fogo de uma alma. Não era uma chama de ódio, não era um fogo cego que queimava tudo o que tocava, era uma chama que aquecia os ossos naquela triste noite que era uma vida de alguém;
Sem medo das trevas, dos monstros e dos animais noturnos que rodeiam às pradarias ao longo da floresta da vida, floresce uma nova consciência de força e coragem. "Meu passado é uma bandeira, meu futuro é uma história"; Assim segue a rota da vida.
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