fenecem as estrelas
e contemplam as águas
que não escorrem
A folha
brinca de flutuar na água
e encontra nas nuvens
uma companhia
Faz tempo
que as mulheres envelheceram
e os poetas morreram
Tudo foram mascates
que viajaram de novo
para o alto
Hoje seus cocares
se perdem nas águas
e os índios dessa terra
andam nus de novo
Na rua cinzenta
o vício do riso
brinca de atropelar
o felino olhar dos seus olhos
Que noite estranha...
E a nuvem se esganou no ócio da primavera
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