quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mala verba

Quem você é, você não pode se salvar
Em sua fúria de um passado
de ternura, casa e café ...

Você mudou sua vida
Consagrando com uma simples oração
o horror bárbaro de problemas
tocando muitas ideias e nublando toda a honra.

Derrotado hoje por seu feitiço
perturbando o seu dever
Sua fé hoje se esgota
Quando pensa no mal que trouxe
Ao tornar-se intragável às pessoas


Você que hoje chora
Por ter roubado o pão e dois filhos
Ter destroçado vidas
E todo o luxo que te dão.

Aprenda uma vez
que ele não conseguia reagir
Eu não consigo entender,
perdido na tempestade
a desgraça que você não hesitou


Determinado a limpar o seu tiro
sua sombra já é obsessão maldita
Em busca daquela noite
a fala solta traição ...

Eu não sei se  mereço essa censura feroz,
Mas eu lembro que a sua mentira
Não  absolve de ter levado os dois filhos
E uma saca de pão, apenas pelo desejo de confusão

Seja quem for tal alma desgarrada
Lembre do choro da mãe
que você trouxe
ao levar os dois filhos

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