Queria escrever sobre a leveza dessa pena
Queria escrever sobre o lírio do campo
Queria fazer uma longa cena
Tal como um saltimbanco
Tudo o que penso,
tudo o que sinto.
Não é nada.
Nada
Vida devassa
A vida passa
E não vivo
Sem você
Ditadura da palavra
Rima bem parva
Dizer que te amo
Repetidas vezes
Você não acredita mais
Não acredita mais em mim
Não a culpo, repeti tantas vezes
Que se cansou de me ouvir falar
Dizer que amo
Sequer nos conhecemos
Sequer nos olhamos
Vamos nos conhecer?
Meu nome é um qualquer
Meu pronome é o que houver
Romântico tolo e embriagado
Com o papo sussurrado
Gosto de ouvi-la falar
Gosto de vê-la sorrir
Gosto de sentir
Que posso amar
Mas não é verdade é?
Você não me quer
Ninguém me quer
Esse é o mau das coisas
O mau dolorido da vida
O mau de amar e
Não ser correspondido
Obrigado pela elegância
Obrigado por ouvir
Toda minha extravagância
Que lhe fiz sentir
Minha vida é assim
Uma coisa sem sal
Um conto sem fim
Um sonho frugal
Não sou mais do que antes
Não sou hoje, não sou amanhã
Nunca serei além disso
Essa é a minha carcaça, minha vida
Teria sido fácil se tivesse me calado
Teria sido rápido se tivesse me fechado
Mas não consigo, é algo comigo
Esse é o meu destino:
Uma garrafa vazia
Um sonho perdido
E uma vida fria
Que triste melodia!
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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