Perdi a caneta
Uma pequena caneta
E com ela perdi o meu respeito
Por tudo que a despeito
Perdi sem muito jeito
O afeto que tinha por você
Perdi o confeito
Perdi o seu beijo
Perdi a chance
De ter ficado no convento
Devia ter ficado calado
Não devia ter apaixonado
Devia por namorado
Mas tudo isso é passado
Perdi o amor
Perdi a dor
Perdi a rima
Perdi e perdi
Perdi você
Perdi de novo você
Perdi a chance
De ter dito
Que te amava
Perdi o calor de seus olhos
Perdi o sabor de sua boca
Perdi o odor de sua nuca
Te perdi numa piscada
E logo perdi a esperança
Te perdi
Não quero te encontrar
Te perdi
E hoje vendi o que sentia
Para um mascate por metade de um terno
E meia fatia de queijo bolorento
Meu amor não vale mais do que o vento
E o meu poema não tem traço violento
Adeus... E adeus, Perdi a perca e a apaixonei a perdição.
Adeus, adeus, coração.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
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