Que moral tem o mouro
De ser baluarte da moralidade
Quando o único monumento
Que erigiu foi a criminalidade?
Que desatino bandido togado,
Num preâmbulo safado
Rasga a lei e se diz magistrado.
Martela sobre a mesa
A cegueira da balança.
A justiça tarada, desequilibra
A própria lei dos homens
E profana a justiça divina.
O martelo da justiça
É mais cego do que a faca
Que rasga a bandeira e
A barriga do fascista.
Moralidade desmoronada
Moro moralista mourisco
Prende molusco arisco
No tribunal de peroba
Da República de Curitiba,
A estrela vira estrela cadente.
Caem os mitos, surgem palmitos
Ontem era ídolo, agora é lixo.
Idolatria iconoclasta.
Que claustro!
Que maestria!
Mais que belo bandido
Que hoje está togado!
Conje conjugue,
Conje conjugue,
Que verbo não é lei,
Nem economista é matemático.
Ministro não sabe regra de três,
Ministro não sabe ler lei,
Ministra não sabe o que é azul,
Presidente não sabe o que é...
Presidência.
O pedaço de madeira
Adentra firmemente
Sob as costas dos olhos profundos.
Cortando por dentro o espírito
Nobre um povo.
Fechado nos gráficos,
Comendo pizzas de números,
Range pelas paredes,
O Paulo Guedes.
Cadê o TRILHÃO?
O trilho do trem da bitola
Corre sobre a vida tola
Do chicago bull americano.
Chicago bull ou chicago boy?
Boi bandido das ações,
Touro dos pobres,
Mimosa dos ricos.
Do alto de suas Mercedes,
Os bandidos de terno
Beijam as togas e lambem os coturnos,
E o agronegócio com agrotóxico.
Agro pop, pipoca todo mundo.
Mata índio, mata posseiro,
Mata com veneno,
O povo brasileiro.
Mas é isso banqueiro,
Deus Mercado é isso,
Dois pra cá, dois pra lá.
Conta-gotas do sangue do operário.
Vamos contar com o mercado.
Contar, 1, 2, 3...
3 mortos de fome por dia.
Um, dois, três.
3 negros mortos na favela.
Um, dois, três,
Três anos de crise.
“Nossa bandeira nunca será vermelha”
Não há nada mais escarlate do que pintar
De sangue o estandarte verde-amarelo
para fazer brilhar o cifrão dourado.
De ser baluarte da moralidade
Quando o único monumento
Que erigiu foi a criminalidade?
Que desatino bandido togado,
Num preâmbulo safado
Rasga a lei e se diz magistrado.
Martela sobre a mesa
A cegueira da balança.
A justiça tarada, desequilibra
A própria lei dos homens
E profana a justiça divina.
O martelo da justiça
É mais cego do que a faca
Que rasga a bandeira e
A barriga do fascista.
Moralidade desmoronada
Moro moralista mourisco
Prende molusco arisco
No tribunal de peroba
Da República de Curitiba,
A estrela vira estrela cadente.
Caem os mitos, surgem palmitos
Ontem era ídolo, agora é lixo.
Idolatria iconoclasta.
Que claustro!
Que maestria!
Mais que belo bandido
Que hoje está togado!
Conje conjugue,
Conje conjugue,
Que verbo não é lei,
Nem economista é matemático.
Ministro não sabe regra de três,
Ministro não sabe ler lei,
Ministra não sabe o que é azul,
Presidente não sabe o que é...
Presidência.
O pedaço de madeira
Adentra firmemente
Sob as costas dos olhos profundos.
Cortando por dentro o espírito
Nobre um povo.
Fechado nos gráficos,
Comendo pizzas de números,
Range pelas paredes,
O Paulo Guedes.
Cadê o TRILHÃO?
O trilho do trem da bitola
Corre sobre a vida tola
Do chicago bull americano.
Chicago bull ou chicago boy?
Boi bandido das ações,
Touro dos pobres,
Mimosa dos ricos.
Do alto de suas Mercedes,
Os bandidos de terno
Beijam as togas e lambem os coturnos,
E o agronegócio com agrotóxico.
Agro pop, pipoca todo mundo.
Mata índio, mata posseiro,
Mata com veneno,
O povo brasileiro.
Mas é isso banqueiro,
Deus Mercado é isso,
Dois pra cá, dois pra lá.
Conta-gotas do sangue do operário.
Vamos contar com o mercado.
Contar, 1, 2, 3...
3 mortos de fome por dia.
Um, dois, três.
3 negros mortos na favela.
Um, dois, três,
Três anos de crise.
“Nossa bandeira nunca será vermelha”
Não há nada mais escarlate do que pintar
De sangue o estandarte verde-amarelo
para fazer brilhar o cifrão dourado.