domingo, 29 de junho de 2014

Sem nome

O completo enigma
É encontrar o vazio
E ver o cheio

Pois no papel branco
 se encontra perdido
E na escuridão do Espaço
 se encontra acolhido

No branco dos seus olhos
Vejo a palidez de seu rosto
E tenho na ponta do lápis
A escrita de uma rima

"Olhos obscuros,
mente vazia
Onde é que se cria
Interminável escuro"

Tá certo que não rima
Mas quem disse que
você não tem mente vazia?


Voltando à história
Encontro no papel branco
O papel higiênico
De coisas que nos aconteceram

Quem diabos esconde-se atrás desses olhos?
Será um anjo ou Mefistófeles?
 Não sei bem o que dizer

Não espero que me ouça
E se me  ouvir que não repita
Pois é nada mais profano
Do que dizer eu te amo
No leito de uma cama

Mas quem foi que disse?
Não ouço nada?
Não vejo nada?
Quem foi esse suspiro?

São duas da madrugada
E estou com muito sono
Quero dormir
Que sonho mais louco

Estou tolo? Ou estou bêbado
São duas da manhã
E tudo que vejo está mais vazio
do que cheio
E apenas as estrelas são companhia
Nessa noite fria.

Ah, estou ficando meio demente
E essa prosa está ficando
um tanto deprimente
Quero seguir levando...

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