domingo, 11 de maio de 2014

Poema de papel

        A medalha de papel 
        é o soneto de um violinista
        que brinca de
        desenhar o céu

        A sombra tece um véu
        Na árvore narcisista
        De folhas vermelhas
        E cheiro de mel

         A palha do chapéu
         Amarelo renascentista
         Cobre a cabeça
         Em forma de anel

          O vento corifeu
          Brinca a poetisa
          De quebrar rima

          Como se rasga papel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Haber e o uso da ciência para o "bem" e para o "mal"

A figura mais controversa pra mim na história da Ciência não é Oppenheimer (pai da bomba nuclear), nem Alfred Nobel (criador da di...